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sexta-feira, 26 abril, 2024

Suzano registra recorde de venda de celulose no primeiro trimestre

Mesmo diante do cenário de pandemia provocada pelo novo coronavírus, empresa segue comercializando cerca de 2,9 milhões de toneladas

Em função do cenário gerado pelo avanço do coronavírus ao redor do mundo, o setor de celulose vai bem, obrigado! A Suzano, empresa especializada no segmento econômico, apresentou recorde em vendas no primeiro trimestre de 2020, comercializando 2,9 milhões de toneladas de celulose entre janeiro e março.

O volume é semelhante ao registrado no último trimestre de 2019 (4T19) – caracterizado sazonalmente como o mais forte da indústria. Quando comparado ao mesmo período do ano passado (1T19), o volume apresentou alta de 65%.

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As vendas também foram satisfatórias no segmento de papel. Somaram 268 mil toneladas, leve retração ante o primeiro trimestre do ano passado. Com isso, de forma consolidada, a Suzano comercializou 3,1 milhões de toneladas de celulose e papéis e atingiu receita líquida de R$ 7 bilhões entre janeiro e março.

“Esses números demonstram a resiliência da companhia a momentos de crise e são consequência da forte competitividade e ampla presença global da Suzano, de nossa condição financeira robusta e da gestão sistêmica adotada frente à pandemia do novo coronavírus”, afirma o presidente da empresa, Walter Schalka.

Custo caixa

As vendas foram beneficiadas pelo ritmo acelerado da busca pela celulose, a queda no custo de produção e a condição de empresa exportadora – graças a desvalorização do real frente ao dólar. Tudo isso contribuiu para que o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado atingisse R$ 3 bilhões e a geração de caixa operacional somasse R$ 2,3 bilhões.

Além disso, o custo caixa de produção de celulose, excluindo o efeito de paradas programadas, novamente apresentou desempenho positivo, beneficiado cada vez mais pelas sinergias e pelo melhor desempenho operacional. O indicador ficou em R$ 596 por tonelada, queda de 6% versus o 4T19 e 11% menor frente ao 1T19.

Por outro lado, o mesmo fator cambial, que beneficia o aumento da receita e da geração de caixa, gera também um impacto contábil negativo de aumento, principalmente, no saldo da dívida contratada em dólar, quando convertida para reais. Esse efeito, contudo, tem natureza meramente contábil, não caixa, uma vez que está associado a dívidas com vencimento de longo prazo. Em função desse efeito cambial, a companhia apurou um resultado líquido negativo de R$ 13,4 bilhões no primeiro trimestre.

Novo coronavírus

A Suzano também anunciou a redução no Capex de 2020 de R$ 4,4 bilhões para R$ 4,2 bilhões. A decisão, tomada por conta da pandemia, não altera, contudo, a competitividade da companhia, o foco dado à saúde e segurança de seus colaboradores e parceiros e à qualidade dos produtos e serviços oferecidos a seus clientes.

Desde o início do agravamento da crise, a empresa tem realizado medidas operacionais e administrativas para apoiar funcionários, parceiros, e a sociedade, além de garantir a continuidade de seus negócios, essenciais neste momento de isolamento social. Entre as ações, a companhia destinou R$ 50 milhões para auxiliar no combate à propagação da Covid-19 e na preservação da vida de pessoas em tratamento.

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