“O stonelift pode transformar a maneira como o mundo transporta chapas de pedra natural”, afirma Fábio Cruz, CEO da Cruzzto
Por Kikina Sessa
Uma tecnologia com DNA 100% capixaba promete ser a alternativa viável para contornar o problema da falta de contêiner para o transporte de rochas. Testado e aprovado, o stonelift está atraindo a atenção de exportadores e investidores interessados no produto.
“Algumas empresas demonstraram interesse e estamos avançando nessas conversas. Estamos abertos porque, de fato, nós fizemos um negócio pensando em captar investimentos de terceiros”, explica Fábio Cruz, CEO da Cruzzto, empresa detentora da patente.
Nesta entrevista, o executivo explica como se deu o processo de criação do stonelift em parceria com outra empresa capixaba, a Spinola, especializada em equipamentos portuários.
Confira a entrevista completa
Cruz também reforça que não é só o Brasil quem tem dificuldade para exportar pedras naturais. “Outros países têm a mesma dificuldade. A própria Índia, que produz muitos granitos, e o Oriente Médio, por exemplo, têm um tráfego grande desse tipo de material”.
O stonelift é considerado uma solução simples e o segredo não está na embalagem em si, mas em conseguir ligar todos os interesses, do importador, do exportador, do armador e dos portos. “Conseguimos colocar tudo isso num modelo de negócio que fizesse sentido”.
Para além do stonelift, Cruz, que é vice-presidente do Centrorochas, comenta que está sendo construída uma etapa importante do setor de rochas no Espírito Santo e que isso vai projetar novos números no futuro.
“Este é um ano de muita expectativa, tanto para o mercado americano, que tenho certeza que vai ser um sucesso, como para outros lugares do mundo, porque a gente já vem há uns dois, três anos promovendo muito a pedra natural brasileira, principalmente no Oriente Médio e na Índia. Vai ser um ano sensacional”, concluiu.

