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sábado, 27 abril, 2024

Secri: uma relevante história de amor ao próximo

A Ong completa 36 anos de existência, sempre dedicada a melhorar a vida de quem mais precisa com amor e solidariedade

Por Robson Melo

Entre as importantes organizações sociais do Espírito Santo, uma se destaca no comprometimento com seus objetivos e a repercussão deles na comunidade onde atua. Falo do Serviço de Engajamento Social (Secri), que neste ano de 2024 completa 36 anos de existência, sempre dedicada a melhorar a vida de quem mais precisa, de gerar oportunidades e trazer confiança no futuro de suas crianças e adolescentes.

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Nesses 35 anos, o excelente trabalho do Secri foi destacado na mídia, nos eventos, nas conversas da Igreja e, também, fora dela. Mas poucos sabem quem são as dezenas de pessoas do bem que, têm se revesado para que esta importante organização siga realizado seu trabalho por décadas.

Antes de ser constituído como uma ONG, uma entidade do Terceiro Setor, criada a partir da causa do amor ao próximo na Paróquia Santa Rita de Cássia, o SECRI era então uma Pastoral de Ação Social. À época liderada pelo então Frei Moura, a partir do desejo de mais ação dos seus paroquianos, o objetivo era potencializar o engajamento do grupo, na prática do Evangelho, conforme sugerido nas Campanhas da Fraternidade de 1968 e 1969, com os temas “Onde moras?” e “Crer com as Mãos”.

Formava o grupo que participou do início desta ação social da Paróquia de Santa Rita voluntários como o casal Daniel Malheiros e Dona Itárica. Com o Frei Moura, foram mobilizadores da iniciativa. A eles se juntaram Beth, Marta, Zezé (catequista por muitos anos), Jardel e Anésia, pais de Vera, Juarez e Leila, pais de Gustavo e Danielle, Hélio Toniato e Diana, e mais o Paulo José.

Os Encontros de Casais com Cristo (ECC) e Encontro de Jovens com Cristo (EJC), realizados na Paróquia desde a década de 70, foram “fontes de chamamento” para o SECRI. Encontrar com Cristo no cotidiano, na ação evangelizadora e na prática dos mandamentos da Igreja de Amar a Deus e Amar o Próximo, corroborando assim a “opção preferencial pelos pobres”, de nossa doutrina social. Sensibilizados com o importante projeto, também aderiram a ele outros casais e jovens, como Zenaide e Joel, José Maria e Maria José, Robson e Márcia, (Juarez) Gustavo, Danielle, Ronaldo e Penha, Clarice, Coronal Vlamir e suas filhas Sandra e Regina.

Outros paroquianos, até então não “secristas”, estimulados pela Campanha da Fraternidade de 1987, cujo lema era “Quem acolhe o menor, a Mim acolhe”, associado ao fato de que crianças da comunidade de São Benedito é que vigiavam carros em frente à Igreja na busca de trocados para ajudar a família, planejaram e agiram na constituição da Pastoral do Menor da Paróquia de Santa Rita.

Neste ano de fundação, além dos já “secristas”, se juntam ao valoroso grupo nomes muito relevantes como Cabral e Maria Ângela, Barreira e Alice, Ronaldo e Olga, Marcos e Gilza, Márcio e Danuza, Zilce Cabral, Hélio Toniato e Diana.

Desde então, em parceria com a Pastoral Social, o grupo propõe e funda oficialmente o Secri, ajustado à legislação vigente. Isto porque, se o Estado é laico e a lei deve expressar isso, então as organizações civis sem fins lucrativos devem se adequar para se candidatar e firmar convênios com o Poder Público.

Ao rever a história, além de testemunhar o sucesso das pastorais e do serviço que oferecem, constatamos que o SECRI “faz escola” nas famílias “secristas”. Prova disso é que o neto de Juarez e Leila, o Lucas, e a filha de Barreira e Alice, a Ieda, seguem o legado de seus avós e pais, sugerindo, pelo menos, mais outros 36 anos desta história de orgulho, sentido cristão e cidadania.

Muito bom ver que após mais de três décadas, o trabalho do Secri segue mais necessário do que nunca, sob o comando de dedicadas voluntárias como como Maria Ângela, Mariza, Luciene e Marly.

VIVA O SECRI! VIVA SANTA RITA!

Robson Melo é Presidente da Fundaes, a Federação do Terceiro Setor Capixaba.

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