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terça-feira, 23 abril, 2024

Retrospectiva 2021 – Entrevista com Pedro Rigo, Superintendente do Sebrae/ES

“A primeira mudança é que temos um Sebrae mais aberto, que buscou fazer novas parcerias para trabalhar durante o período da pandemia”

O ano de 2021 foi difícil para os empresários de micro e pequenas empresas. Que avaliação o senhor faz desse período?

Foi um ano que a gente teve perspectivas de que a vacina poderia de fato retomar as atividades econômicas e com o avanço da vacinação teríamos um segundo semestre mais esperançoso. E foi isso que de certa forma aconteceu. O primeiro semestre foi de muita esperança e o segundo semestre acabou com resultado positivo, apesar das dúvidas que tínhamos. Os setores que foram prejudicados conseguiram ter uma retomada e encerramos o ano com dificuldades, mas com desafios e resultados importantes conquistados. E em 2022 temos a esperança de que vamos continuar vencendo a pandemia, que ainda não acabou, mas estamos mais preparados.

E de que forma o Sebrae tem atuado para amenizar esses efeitos da pandemia?

O Sebrae atuou em duas grandes frentes. Continuamos fazendo atendimentos de consultorias especializadas a todos os segmentos da economia para que conseguíssemos ser fortes, remodelar os negócios e vislumbrar novos canais de venda. Acompanhamos e demos ajuda necessária para os empreendedores para enfrentar esse novo cenário de forma plena. E outra frente que atuamos aconteceu principalmente no segundo semestre, fazendo com que o empreendedor tivesse acesso ao mercado. O Sebrae acompanhou vários eventos, que eu chamo de feiras, que levaram os empreendedores a de fato comercializar seus produtos.

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A pandemia mudou a rotina do Sebrae, que passou a ser mais digital. Foi um lado digamos, assim, bom da pandemia?

A pandemia trouxe muita oportunidade de aprendizado. O Sebrae conduziu todas as ações que eram condicionadas a presença de pessoas e rapidamente começou a trabalhar a inversão dos atendimentos. Adaptou sua estrutura, criou novos produtos para atender o empresário à distância. Isso nos trouxe oportunidades muito grandes. Foi uma virada de chave fundamental para ter um atendimento digital. E com isso passamos a atender mais e passamos a ter uma capacidade muito robusta para atender nossos clientes.

Na sua avaliação pessoal, qual foi o momento mais difícil desse ano?

A gente viveu a metade do primeiro semestre do ano com uma possibilidade de aumento das curvas, tanto de mortes como de contagio causadas pela Covid-19. Isso nos deixou bem preocupados, imaginando que podíamos voltar a vivenciar o comércio fechado e as atividades paralisadas novamente. Foi um período de muita reflexão e apreensão misturados com esperança da vacina e a retomada das atividades.

O senhor está a frente do Sebrae desde 2019. O que podemos destacar de avanços na sua gestão?

A primeira mudança é que temos um Sebrae mais aberto, que buscou fazer novas parcerias para trabalhar durante o período da pandemia. Um Sebrae mais voltado para o cliente. Todas as nossas decisões são baseadas no cliente, pensando no que ele precisa e o que precisamos entregar. Esse foi o mote da nossa gestão. Foi a instituição que buscou parcerias e cumpriu seus objetivos. Essas são as vertentes que eu destacaria durante a minha gestão.

E quais são as expectativas para 2022?

Vamos continuar 2022 focados na melhoria do atendimento digital para os nossos clientes. Mesmo com a crise da pandemia controlada, não vamos ser mais o que éramos antes. Vamos trabalhar na melhoria dos negócios, buscar parcerias com prefeituras para facilitar o trabalho do empreendedor, principalmente quando o assunto é a desburocratização. Isso é uma injeção na veia para o desenvolvimento dos empreendedores. Queremos contribuir para que o Estado desenvolva iniciativas de inovação que beneficiem os empreendedores.

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