Reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste estão com apenas 30% da capacidade, mas ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, descartou necessidade de racionamento de eletricidade
Por Samantha Dias
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, descartou hoje (23) a necessidade de racionamento de eletricidade. Em audiência pública da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, o ministro alertou para a importância de medidas que evitem o risco de interrupção no fornecimento em horários de pico e a dependência do próximo período úmido.
Segundo o ministro, em 2020, a condição dos reservatórios era de normalidade, mas com a diminuição de chuvas entre outubro do ano passado e maio deste ano, 2021 já começou em uma situação pior. Atualmente, os reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste estão com apenas 30% da capacidade e Centro-Oeste,
Reservatórios do Sudeste e responsáveis por 70% da geração de energia do país, estão com apenas 30,2% de sua capacidade.
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“Se nós tivermos uma repetição das chuvas de 2020 em 2021, nós podemos chegar, se nada for feito, a uma condição bastante desfavorável ao final desse ano, em novembro e dezembro, com os nossos reservatórios abaixo de 20%”, disse.
Bento Albuquerque afirmou que o plano de ação posto em prática em outubro de 2020 tem 40 itens, como o acionamento das usinas termelétricas; o aumento da importação de eletricidade da Argentina e Uruguai; e uma campanha para estimular o uso racional de energia; além de um programa com a indústria para reduzir o consumo no horário de pico.
Outras providências listadas pelo ministro de Minas e Energia são a antecipação de obras em usinas e linhas de transmissão e o suprimento de combustível para as usinas já em funcionamento. Desde maio, uma Sala de Situação instalada na Casa Civil da Presidência da República monitora a situação hídrica do país.
Com informações da Agência Brasil