O acidente, que matou sete pessoas, entre elas o candidato a presidência, completará quatro anos
As investigações sobre a queda do avião do então candidato à Presidência da República Eduardo Campos (PSB) no dia 13 de agosto de 2014 foram concluídas pela Polícia Federal (PF). Segundo a nota emitida pela instituição, o acidente, que matou sete pessoas, pode ter sido causado por choque com pássaros falhas mecânicas ou erro dos pilotos.
A nota disse que “o inquérito conclui que a queda da aeronave pode ter sido causada, isolada ou cumulativamente, pelos seguintes fatores: a colisão com pássaros, gerando uma atitude radical da aeronave; a desorientação espacial por parte dos pilotos; a possibilidade de disparo de compensador de profundor; ou uma pane/travamento de profundor em posições extremas”.
Além disso, diante do apontamento de que não houve crime no acidente da aeronave Cessna 560XL, o Ministério Público Federal (MPF) pediu o arquivamento do caso.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), emitiu um relatório em 2016, que apresentava a possibilidade de “falha humana somada às condições meteorológicas adversas”.
Após este relatório, o Cenipa também informou que o não cumprimento de normas de aproximação para o pouso, o cansaço do piloto e do copiloto, as condições meteorológicas adversas no momento do pouso e a possível desorientação espacial da tripulação podem ser algumas causas.
Em relação ao relatório emitido pelo Cenipa, a PF divulgou na nota que “as investigações são independentes e voltadas a objetivos distintos, cada um com princípios e características peculiares. As conclusões do inquérito policial não confrontam com as do Comando da Aeronáutica. Diversos atos de investigação, inclusive, ocorreram de forma cooperada e harmônica entre os órgãos”, afirmou a nota da PF.
O relatório final da investigação, será apresentado de forma oficial nesta quarta-feira (8), em Brasília.
*Com informações Veja e Estado de Minas