Com ampla maioria de Conservadores no Parlamento, Boris Johnson foi conduzido ao cargo mais alto do país
Mais uma vitória do Partido Conservador na Inglaterra. Boris Johnson foi eleito primeiro-ministro britânico com a maioria dos votos nessa quinta-feira (12).
O partido conquistou a maioria dos votos – 364 assentos no Parlamento -, enquanto seu principal adversário, o Partido Trabalhista, estava com 203, por volta das 8h30 da manhã (5h40 horas, em Brasília). A essa altura, faltava apenas uma cadeira a ser preenchida, dos 650 postos.
Além disso, o primeiro-ministro garantiu o assento no Parlamento por Uxbridge, subúrbio de Londres, com 25.351 votos. E nesta sexta-feira (13), Johnson foi ao Palácio de Buckingham, para permissão à rainha para formar um novo governo.
Em seu discurso de agradecimento, Johnson afirma que “o governo conservador recebeu um novo e poderoso mandato para realizar o Brexit – e não apenas para fazê-lo, mas para unir este país e levá-lo adiante”.
Maioria
A aprovação do projeto de Johnson para o Brexit deverá vir com o apoio da maioria dos conservadores a fim de garantir que o Reino Unido deixe a União Europeia em 31 de janeiro de 2020.
Para isso, o partido precisa de 326 assentos, considerando que, em novembro, o Parlamento tinha 298 conservadores e 243 trabalhistas. Se, de fato, o partido de Johnson tiver a maioria, ele se sentirá em posição confortável para promover a saída do Reino Unido da União Europeia.
Saída do Brexit
O projeto de Johnson deve enfrentar dificuldades para ser aprovado, entretanto, se for confirmada a saída do país do Brexit, será apenas o primeiro passo oficial. O prazo final para a saída será 30 de junho de 2020.
O que pode ocorrer a partir desse cenário é: se houve acordo, deverá ser ratificado, o que pode acarretar meses meses, mas garantirá uma saída organizada. Se não houver acordo, pode levar até dois anos para o período de transição, mas essa possibilidade está descartada pelo primeiro–ministro. Também pode ocorrer uma saída sem acordo.