Seis incêndios em ônibus na Grande Vitória foram registrados esta semana, cada coletivo novo custa em média R$ 580 mil
Por Amanda Amaral
O Sistema Transcol teve em torno de R$ 3,5 milhões de prejuízo em razão dos seis ônibus que foram queimados esta semana na Grande Vitória, considerando que um coletivo novo custa em média R$ 580 mil.
As informações foram repassadas por meio de nota pelo Sindicato das Empresas de Ônibus Metropolitanos na Grande Vitória (GVBus). As ações criminosas ocorreram na terça-feira (11), e além dos coletivos incendiados, um outro ônibus foi alvo de 40 disparos no bairro Bonfim, em Vitória, de acordo com a Polícia Militar.
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Incêndio em ônibus na Grande Vitória
Ao longo de 18 anos, o impacto financeiro em razão de depredações é de mais de R$ 48,7 milhões, de acordo com a nota do GVBus, que ressaltou que, entre os anos de 2004 e 2022, 84 ônibus do Sistema Transcol foram destruídos por criminosos através de incêndios, sendo 13 deles somente este ano, incluindo os últimos casos.
O Sindicato esclareceu ainda que outros três coletivos foram alvos de criminosos com o objetivo de queimá-los em 2022, mas sofreram apenas princípios de incêndio e não chegaram a ficar completamente destruídos, sendo as chamas contidas pelos motoristas e os coletivos reparados e reintegrados à operação.
Prejuízos para a população
Um coletivo novo custa em média R$ 580 mil. Segundo o GVBus, os prejuízos recaem em todo o sistema, especialmente nas empresas de ônibus, mas também na população.
“Isso porque, embora os consórcios possuam veículos reservas para garantir a operação, a destruição de um coletivo gera transtornos, já que um ônibus novo demora em média três meses para ser fabricado, além do período dos trâmites legais para que ele entre em circulação”, destaca a nota.
Os incêndios em ônibus, na terça-feira (11), ocorreram no bairro Carapina, na Serra, e nos bairros Santa Helena, Centro, Enseada do Suá, Consolação e Santo Antônio, todos em Vitória. Desde então, não houve registro de ônibus vandalizados na Grande Vitória, segundo o Sindicato.
