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domingo, 28 abril, 2024

Prefeituras avaliam o programa que produz remédios fitoterápicos

Governo Federal lançou o Farmácias Vivas para garantir o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais na produção de medicamentos

Por Kebim Tamanini

Nos últimos anos, o interesse por remédios naturais e plantas medicinais tem crescido significativamente. Muitas pessoas buscam alternativas aos medicamentos tradicionais e descobrem que certas plantas podem oferecer uma variedade de benefícios para a saúde. Exemplos incluem o Alecrim-pimenta, conhecido por suas propriedades antimicrobianas; o Guaco, apreciado por seus efeitos contra sintomas gripais e respiratórios; enquanto a Erva Baleeira é utilizada para aliviar sintomas de artrite reumatoide e outras 70 plantas liberadas para o uso.

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Como forma de garantir à população brasileira o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos, o Governo Federal lançou o programa Farmácias Vivas em todo o Brasil, com um investimento de R$ 5,5 milhões.

O programa Farmácias Vivas realiza as etapas de cultivo, coleta, processamento e armazenamento de plantas medicinais, além da preparação e dispensação de produtos fitoterápicos, disponibilizados na Atenção Primária para todos os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Estamos percebendo que há um entendimento do Ministério da Saúde com o objetivo de financiar iniciativas que possam objetivar o acesso da população a medicamentos fitoterápicos na Atenção Primária”, relatou o farmacêutico Nilton Neto.

Todo o segmento da cadeia produtiva, que inclui a seleção das espécies medicinais de interesse, o cultivo, o processamento (que envolve a colheita, a higienização e a secagem), a produção dos insumos farmacêuticos ativos, a manipulação e a produção do fitoterápico em si, será realizado pelo programa, garantindo a segurança dos produtos fabricados e consumidos pela população.

Governo Federal lançou o Farmácias Vivas para garantir o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais na produção de medicamentos
Investimento do Governo Federal é de R$ 5,5 milhões e podem participar secretarias municipais, estaduais e do DF de Saúde. Foto: Reprodução

O que diz as prefeituras da Grande Vitória

O Ministério da Saúde enviou a todas as secretarias de saúde municipais e estaduais, caso tenham interesse em participar do programa. O portal ES BRASIL procurou as prefeituras da Grande Vitória e a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) para saber se vão se inscrever no programa, que tem prazo até 19 de abril.

A Secretaria Municipal de Saúde de Vila Velha afirmou, por meio de nota, que está verificando as condições do programa e a viabilidade da proposta no âmbito local, mas ressaltou que o prazo é curto.

Na Serra, a Secretaria Municipal de Saúde também se manifestou por meio de nota e esclareceu que já disponibiliza nas farmácias das unidades de saúde os medicamentos filantrópicos e adquiridos com recursos próprios, como, por exemplo, castanha da Índia, guaco xarope e, em fase final de aquisição, o hipérico. Concluiu que está avaliando o programa em relação à implementação da Farmácia Viva.

As secretarias de saúde de Vitória e Cariacica foram procuradas e, quando retornarem, a matéria será atualizada.

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