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domingo, 28 abril, 2024

Peixarias esperam vender 50% a mais na Semana Santa

Estrela da ceia na época da Quaresma, pescado tem grande procura nos estabelecimentos capixabas

Por Gustavo Costa

Logo após o Carnaval, começa para os católicos o período da Quaresma, que serve como preparação para a Páscoa. Os 44 dias que marcam essa época do ano é carregado de costumes tão únicos que mesmos os não religiosos por vezes “se enturmam” e aderem a certos hábitos.

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Um deles, especificamente importante para o comércio de pescado, é que durante a Quaresma é muito incentivado, até a Páscoa, o consumo de peixes e frutos do mar em geral. Até a Semana Santa acontecem inclusive feiras de pescados, e as peixarias também costumam ficar lotadas.

No Espírito Santo não é diferente. Comerciantes de áreas tradicionais da venda de pescado, como o é o caso da Vila Rubim, em Vitória, estão muito otimistas para esse ano. “A procura sempre cresce, tendo um aumento entre 50% e 60% durante a Semana Santa, será satisfatório. A expectativa é sempre a melhor possível. Nós temos um pico durante a Quaresma, o resguardo, que é da crença católica, geralmente comer apenas peixe às quartas e sextas. Esperamos sempre que seja melhor a cada ano que passa”, explicou Mário José de Almeida, presidente da Associação do Comércio da Vila Rubim e proprietário da Peixaria Du Mário.

Segundo ele, não se pode saber com antecedência se os preços serão ou não “mais salgados”, já que a pescaria depende de vários fatores e o produto precisa ser sempre fresco. “Depende muito do tempo, das condições do mar. Se tivermos uma boa pescaria, com um grande volume, teremos uma grande oferta de pescado, e consequente o preço para o consumidor é muito bom. Do contrário, o preço oscila muito, alguns sobem, outros caem. Vamos aguardar”, falou ele.

Torta capixaba

Semana Santa no Espírito Santo é sinônimo de torta capixaba, um dos maiores ícones da cultura do Estado. “O peixe escolhido geralmente é o de água salgada, de preferência o bacalhau. Caso o bacalhau esteja com um preço alto, o consumidor pode usar outros peixes mais baratos, como o cação e a corvina, para desfiar e dar um sabor diferente com um valor menor”, lembrou Almeida.

Ele lembra que no mercado da Vila Rubim as peixarias estão preparadas com todas as variedades de pescados, para todos os gostos e bolsos. ”Como é um mercado popular, a gente oferece do produto de A a Z. É muito interessante. Peixe, graças a Deus, até hoje nunca faltou. Sempre tivemos umas boas Semanas Santas. É o que a gente aguarda, assim como no Carnaval. Acaba um, a gente já se prepara para o próximo”, enfatizou.

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