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domingo, 19 maio, 2024

Márcio Magno Carvalho Xavier é nomeado superintendente da PF no ES

Márcio Magno assume função deixada por Eugênio Ricas; Delegado ganhou notoriedade no início da Lava Jato

Por Robson Maia

O delegado federal Márcio Magno Carvalho Xavier foi nomeado na última semana para o cargo de Superintendente da Polícia Federal (PF) no Espírito Santo. A oficialização de Márcio Magno era aguardada desde o início de abril, quando surgiram as primeiras especulações ao redor do substituto de Eugênio Ricas no cargo.

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Márcio, que atuava há quase um ano na função no município do interior paulista, assumiu o cargo antes ocupado por Eugênio Ricas, que passou a chefiar a Secretaria de Segurança Pública (Sesp) no mês de fevereiro. A pasta vinha sendo comandada, de forma interina, pelo delegado Arcelino Vieira.

Formado em Direito, com ênfase no Direito Público, pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas, o delegado ingressou na PF ainda em 2009, acumulando experiências nos estados de São Paulo, no Rio de Janeiro e no Amazonas.

Márcio Magno ganhou destaque após pedir a abertura de um inquérito para investigação de supostas irregularidades, por parte de policiais federais, no início da operação Lava-Jato, ainda em 2016. Ele também requisitou a quebra de sigilo de membros da PF.

Segundo o relatório, divulgado pelo jornal Folha de São Paulo, o inquérito visava apurar a suspeita de comportamento ilegal por parte de agentes da PF em 2014, alegadamente utilizando Meire Poza, ex-contadora do doleiro Alberto Youssef, de forma informal como uma “agente infiltrada”, obtendo informações por meio de documentos e gravações.

A investigação também indicava a possibilidade de uma busca e apreensão simulada no escritório de Meire para legitimar as provas fornecidas por ela, a fim de serem utilizadas em processo penal. Meire era descrita como uma colaboradora informal que teria recebido vantagens dessa colaboração, embora sem formalização.

Inicialmente conduzidas em São Paulo e posteriormente transferidas para Curitiba (PR), as investigações foram encerradas e arquivadas em 2017, apesar da objeção do delegado Magno Xavier. No ano passado, por ordem judicial, o inquérito teria sido reaberto, mantendo-se sob sigilo.

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