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domingo, 28 abril, 2024

Karla Coser: Escola sem Partido é retrocesso

Vereadora Karla Coser é uma das responsáveis por desarticular o projeto “Escola sem Partido”, vetado na Câmara de Vitória na última quarta-feira (15)

Por Redação

Após a Câmara de Vitória rejeitar os Projetos de Lei do “Escola sem Partido” na sessão da última quarta-feira (15), a vereadora Karla Coser (PT) usou o púlpito do plenário para discursar sobre o tema e celebrar o veto do projeto que classificou como “retrocesso da educação”. A vereadora ainda direcionou falas aos autores do projeto, comemorando a vitória dentro do legislativo.

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Desde a última semana, quando a desembargadora do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), Janete Simões, suspendeu a liminar que impedia a tramitação dos PLs 218/2022 e 225/2022, de autoria dos vereadores Davi Esmael (PSD) e Leandro Monjardim (Patriota), a proposta vinha gerando polêmica entre parlamentares do município, representantes estudantis e da educação.

Os projetos de Esmael e Monjardim propunham a fixação de cartazes com uma série de restrições aos educadores, a criação de um canal de denúncias e punições a professores e profissionais da educação que emitam opiniões pessoais e “doutrinadoras”, conforme cita o projeto. A diferença entre as propostas era a extensão da lei: a de Monjardim prevê a aplicação para colégios particulares.

As medidas foram rejeitadas por grande maioria em uma longa votação na Casa. A proposta de Esmael recebeu oito votos contrários e quatro favoráveis. Já a de Monjardim contabilizou também oito votos desfavoráveis e três a favor.

Coser comemorou a vitória no plenário e discursou para os opositores que tentavam implementar o projeto que, segundo ela, “retira toda a pluralidade e liberdade de aprender e ensinar”.

“Não é a primeira vez que um projeto como esse é pautado aqui, inclusive outros já até passaram. Mas o vereador Davi sabia que não tinha os votos, tanto que, enquanto era presidente, o próprio já afirmou que não tinha maioria para votar com ele. A tentativa de pautar esse projeto agora é apenas para que ele e o Leonardo se afirmem como sendo da extrema-direita”, direcionou Karla.

A vereadora ainda fez menção ao veto do projeto dos adversários acontecer em plenário, não em outras instâncias, como a jurídica. “Eu disse que queria derrotá-los em plenário e conseguimos”, concluiu.

Coser, junto ao vereador André Moreira (Psol), foi a responsável por fazer oposição explícita ao “Escola sem Partido” e por ter promovido uma mobilização entre os parlamentares para impedir a aprovação da medida.

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