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quinta-feira, 28 março, 2024

Itens de saúde têm aumento expressivo no e-commerce

Por influência do novo coronavírus, estudo do Compre e Confie mostra que volume de compras geral teve queda de 7,7%. Enquanto isso, venda de nebulizadores e de gel antisséptico no e-commerce cresceu mais de 100% no período

O novo coronavírus (Covid-19) tem deixado muitas pessoas preocupadas e, muitas delas, têm evitado sair de casa. Por isso, esse medo tem provocado impacto financeiro significativo: a queda expressiva nos níveis da Bolsa brasileira e a redução da projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano são apenas alguns dos fatores divulgados recentemente.

A pandemia é apontada como uma das razões para a queda significativa do e-commerce durante o mês de fevereiro, é o que mostra um levantamento da empresa de inteligência de mercado focada em e-commerce, Compre&Confie.

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Entretanto, a preocupação dos brasileiros com a saúde puxou para cima as vendas de itens desse setor. De acordo com o levantamento da plataforma, Nebulizadores e Inaladores registraram aumento de 177,5% nas vendas em relação a janeiro e as vendas de Gel Antisséptico tiveram incremento de 165% no período.

“A venda dos itens relacionados à saúde mostra a preocupação dos brasileiros nesse período. A importância da prevenção e de manter a saúde em dia especialmente com as variações de temperatura pelas quais o Sudeste vem passando reforçam essa tendência”, destaca o diretor executivo do Compre&Confie, André Dias.

nebulizador
os nebulizadores são os itens que mais tiveram saída no e-commerce. – Foto: Reprodução
Produto menos vendidos

Os segmentos que apresentaram queda mais significativa em número de pedidos durante o mês de fevereiro foram: câmeras, filmadoras e drones (redução de 42,3% em relação a janeiro), papelaria (-30,5%) e games (-30%). Outras categorias que apresentaram considerável queda foram: eletrônicos (-19,4%), suplementos e vitaminas (-14,7%) e brinquedos (-13,1%).

A categoria de moda e acessórios, carro-chefe de volume de vendas pela internet, apresentou queda de 10,9% no período. “Registramos uma queda menos representativa para itens que possuem maior influência da produção nacional. Já categorias que dependem de componentes da China e outros países como, por exemplo Eletrônicos, podem estar relacionadas com o receio em consumir em adquirir produtos de países com maior incidência de casos do vírus.”, afirma Dias.

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