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segunda-feira, 6 maio, 2024

“Hipertensão é uma doença silenciosa”, alerta cardiologista

Diogo Barreto destaca os principais aspectos da hipertensão, observando que, até o ano de 2023, cerca de 700 mil capixabas são afetados pela condição

Por Kebim Tamanini

Estima-se que cerca de 700 mil capixabas sofram com a hipertensão arterial. Os dados são da Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) referentes a 2023, e a quantidade de pessoas com a doença demanda atenção e ação por parte das autoridades de saúde e da população em geral. A importância de se levantar estes números é ainda maior nesta segunda-feira (26),  Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial.

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A data chega como forma de conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado dessa doença, que representa uma séria ameaça à saúde pública. No mundo, mais de 10 milhões de vidas são perdidas anualmente devido à hipertensão.

Segundo o relatório “Estatística Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) de 2023”, aproximadamente 23,93% da população brasileira é afetada pela hipertensão arterial, popularmente conhecida como pressão alta. Este problema de saúde é mais prevalente entre indivíduos com mais de 65 anos, atingindo uma estimativa de 61% dessa faixa etária.

Para lançar luz sobre essa questão e conscientizar nossos leitores, conversamos com o coordenador do Serviço de Cardiologia do Hospital Evangélico de Vila Velha (HEVV), Dr. Diogo Barreto, que enfatizou que a hipertensão é uma condição silenciosa, muitas vezes não apresentando sintomas visíveis, o que resulta em subnotificação e retarda o diagnóstico e o tratamento adequados.

Em relação à faixa etária, o cardiologista destacou a importância de monitorar a pressão arterial a partir dos dois anos de idade, especialmente em indivíduos com fatores de risco como obesidade, tabagismo, sedentarismo, histórico familiar, estresse e envelhecimento.
Uma observação relevante é a prevalência da hipertensão arterial em pessoas negras.

Segundo dados da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, 24,9% dos adultos negros no Brasil relataram ter hipertensão arterial. “Temos uma miscigenação muito grande no Brasil. E esse grupo é pressuposto por algumas doenças, que às vezes os “calcazazianos” não são, pois as pessoas negras possuem fisiopatologia um pouco diferente”, explica Barreto.

Durante a entrevista exclusiva, o cardiologista Diogo Barreto abordou temas como alimentação saudável, diagnóstico precoce e os cuidados necessários para controlar a hipertensão arterial. Confira na íntegra esse bate-papo.

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