Investimento previsto para duplicação de mais de 180 km é superior a R$ 22 milhões
Por Redação
O Governo Federal autorizou, nesta terça-feira (13), a elaboração dos projetos de duplicação e restauração da BR-262 no Espírito Santo. Antiga demanda da população capixaba, o investimento deverá ser de aproximadamente R$ 22 milhões, com obras atendendo o trecho de 180,6 quilômetros de pistas simples, entre o município de Viana, no Espírito Santo (km 15,9), e a divisa com Minas Gerais (km 196,5).
De acordo com o Ministério dos Transportes, a duplicação da rodovia beneficiará na redução de custos operacionais e ambientais do transporte rodoviário, além da diminuição de riscos de acidentes e facilidade na mobilidade urbana e rural. A expectativa é de que o projeto contribua também com a geração de empregos diretos e indiretos, impulsionando a economia capixaba.
A informação foi celebrada pelo governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), em seu perfil oficial no Instagram e no Twitter. Na postagem, o gestor definiu a assinatura como um passo importante para o processo de duplicação.

“Um passo importante para a duplicação da BR 262. Participamos, com o Ministro dos Transportes, @renanfilho_, da assinatura do contrato do projeto de duplicação da BR-262. Junto com o Governo Federal e a bancada, estamos comprometidos em melhorar a infraestrutura das rodovias”, escreveu o governador.
Entre as soluções propostas na contratação para elaboração do projeto básico de engenharia, a pasta destacou a implantação de interseções em dois níveis, vias elevadas, passarelas para travessia de pedestres, túnel rodoviário para transposição de segmento de relevo extremamente acidentado e a duplicação das 17 pontes ao longo do trecho. Os projetos serão elaborados pelo Consórcio Pedra Azul, composto por quatro empresas de engenharia.
A BR-262 liga Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso do Sul. A via exerce papel fundamental na logística espiritosantense, uma vez que conecta áreas da pecuária, agricultura e da mineração, além de polos industriais e comerciais aos portos capixabas.