ONG filantrópica de origem capixaba auxilia jovens do país a concluírem o Ensino Médio e se inserirem no mercado de trabalho
Por Otávio Gomes*
A Fundação Otacílio Coser completa o 25º aniversário neste ano. Fundada no Espírito Santo em 1999, a ONG hoje também mantém operações em São Paulo e Rio de Janeiro, ajudando mais de 70 mil jovens matriculados em escolas públicas a concluírem os estudos e ingressarem no mercado profissional.
As ações educacionais desenvolvidas pela fundação são alicerçadas na crença de que a educação e o trabalho formal são essenciais para o enfrentamento da desigualdade de oportunidades e o desemprego entre os jovens brasileiros. O último Censo Escolar do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizado em 2023, revela que 8,8 milhões de brasileiros de 18 a 29 anos não terminaram o Ensino Médio. Segunda a CEO da Fundação Otacílio Coser, Camila Rocha, a conclusão dos estudos é essencial para o jovem realizar uma passagem segura para a vida adulta.
“Para superar processos crônicos de exclusão social, precisamos apoiar o projeto de vida das juventudes das escolas públicas, que concentram 80% dos alunos no país. Nossas ações mostram que, com estímulo e acompanhamento, esses jovens despertam para seus sonhos e desenvolvem as habilidades necessárias para uma transição qualificada entre a escola e o mundo do trabalho, que é ainda mais desafiadora para jovens em situação de vulnerabilidade social”, explica Camila.
Nesse contexto, uma das ações desenvolvidas pela fundação é o Programa Escolaí, realizado desde 2005 em parceria com as Secretarias Estaduais e Municipais de Educação. Por meio de gincanas interescolares, o programa desenvolve atividades baseadas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e no mercado de trabalho para ajudar os estudantes a elaborar um projeto de vida.
Além de movimentar toda a escola, o programa também cumpre o papel de aproximar as famílias e a comunidade educativa, fortalecendo a ação dos professores na criação dos vínculos necessários para a conclusão do ensino fundamental e médio. Ao final do ano, as escolas com melhor desempenho são premiadas.
*Sob supervisão de Erik Oakes