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domingo, 28 abril, 2024

Fim do Perse pode causar 2 mil demissões no Estado

Além disso, 500 empresas capixabas estão em risco, segundo o Sindbares.

Por Gustavo Costa

A revogação do Programa de Retomada do Setor de Eventos (Perse) anunciada pelo ministro Fernando Haddad, segue causando apreensão entre representantes de diversos tipos de comércio.

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No caso do setor de bares e restaurantes, que também são beneficiados pelo programa que oferece a oportunidade de renegociação de dívidas tributárias e não tributárias, não é diferente.

Para o presidente do Sindicato dos Restaurantes, Bares e Similares do Espírito Santo (Sindbares) e da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes- ES (Abrasel), Rodrigo Vervloet, uma possível revogação do programa traz uma preocupação significativa para os bares e restaurantes do Estado. “O Perse desempenhou um papel crucial em proporcionar alívio financeiro a um setor que enfrentou desafios significativos durante a pandemia”, falou.

De acordo com o presidente sindical, as entidades que representam a categoria estão atuando ativamente, por meio de esforços jurídicos e institucionais, na luta contra a revogação do Perse. “Acreditamos que o programa desempenha um papel vital na estabilização do setor e na preservação de empresas que não foram abrangidas pelo regime Simples. Estimamos que cerca de 500 empresas e mais de 2 mil empregos podem estar em risco se o Perse for cancelado”, alertou ele.

Segundo Vervloet, o setor de bares e restaurantes já enfrenta um alto nível de endividamento, e o fim dos efeitos do Perse, conforme a medida provisória sugere, teria um impacto devastador. “O Perse foi concebido para ajudar na recuperação de estabelecimentos que se sacrificaram em prol da sociedade, fechando suas portas durante momentos críticos. A compensação fornecida pelo programa, no entanto, ainda está aquém do necessário para recuperar empresas e indivíduos endividados”, disse.

 

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