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domingo, 28 abril, 2024

ES: R$ 180 milhões em exportações de café solúvel

O Espírito Santo é o terceiro em exportações de café solúvel do Brasil, e para incremento no setor há opções de linhas de financiamento

Por Amanda Amaral

O Espírito Santo é o 2º maior produtor brasileiro de café, com expressiva produção de arábica e conilon, o que coloca o estado em outro ranking, o das exportações de café solúvel. Em 2022, elas cresceram 122% em crescimento de divisas, acima da média nacional (29%).

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A soma do que foi exportado no período totalizou US$ 108 milhões, o maior valor registrado na série histórica. Isso coloca o estado capixaba entre os três maiores exportadores de café solúvel do Brasil. As informações são da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag).

Os dados recentes da Associação Brasileira de Indústria de Café Solúvel (Abics), mostram que o faturamento brasileiro de café solúvel foi recorde no ano de 2022, chegando a US$ 705,7 milhões. O consumo interno no país foi de quase um milhão de sacas, o que representa 1,4% do aumento do consumo, se comparado ao ano de 2021.

Com o objetivo de alcançar os cafeicultores capixabas, o Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) possibilita o investimento no setor com recursos para capital de giro da indústria de café solúvel, de torrefação de café e para a cooperativa de produção, incluindo, custeiro da safra de café.

exportações de café
O Bandes é responsável por fomentar o desenvolvimento de setores econômicos do ES. Foto: Divulgação

Funcafé

São linhas de financiamento do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), que utilizam recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira, criado em meados dos anos 1980. De acordo com o Bandes, desta forma, é possível apoiar o ordenamento da oferta, estimular a liquidez do mercado, com a compra do café produzido, e promover o desenvolvimento tecnológico, com pesquisas e tecnologias para o aumento de produtividade e de qualidade. Os financiamentos do Funcafé operado pelo Bandes têm a finalidade de apoiar os gastos da produção do café, como insumos, mão de obra, tratos culturais e colheita, além do beneficiamento, torrefação e industrialização; custos com estocagem e armazenamento do café para venda posterior, compra da matéria-prima pela indústria; capital de giro para as indústrias de café solúvel, de torrefação e para cooperativas de produção.

“Com o objetivo de desenvolver a cadeia produtiva do café nos municípios capixabas, com ganho de produtividade e de melhoria no valor agregado dos produtos, além de reforçar o apoio regionalmente diversificado, o Bandes tem buscado ampliar os recursos para que empresários do setor cafeeiro possam investir. Os recursos do Funcafé oferecem uma alternativa de financiamento para a modernização da cafeicultura e para a pesquisa cafeeira, com apoio também à indústria e à exportação, por consequência. É importante destacar que a modernização do agronegócio e das agroindústrias estão entre as prioridades do Bandes, para a diversificação produtiva e a geração de emprego e renda no interior”, enfatiza Ezequiel Loureiro Nascimento, gerente Comercial e de Relacionamento do Bandes.

 

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