A polêmica envolvendo os enfermeiros e técnicos de enfermagem ainda está longe de terminar
Por Paula Bourguignon
A principal reivindicação da categoria dos enfermeiros no país é em relação ao salário.
Os enfermeiros defendem o piso salarial de R$ 4.750 para os setores público e privado. O valor foi aprovado pelo Congresso, mas foi suspenso pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Superior Tribunal Federal (STF), de acordo com a Lei nº 14.314/2022.
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O Congresso também havia aprovado o valor salarial mínimo para os técnicos, auxiliares de enfermagem e parteiras, também suspenso pelo ministro.
A categoria também pede piso de R$ 3.325 para técnicos de enfermagem, R$ 2.375 para auxiliares de enfermagem e R$ 2.375 para parteiras.
No dia 21, está prevista uma paralisação nacional. No Espírito Santo, o protesto será realizado nesta sexta-feira, dia 16 de setembro, com concentração na Praça do Papa, às 16 horas. O destino é a Terceira Ponte. O trânsito deve ficar complicado.
De acordo com o Movimento da Enfermagem Capixaba (MEC) na rede social, o Fórum Nacional de Enfermagem diz: “Os profissionais da categoria exigem respeito e a imediata solução para o pagamento do piso. Promessas vazias e palavras de apoio não bastam! A Enfermagem precisa de ações concretas por parte do Congresso e da equipe econômica do governo, e isso se dará através de fonte de recursos para viabilizar o pagamento do piso salarial”.
Importante mencionar que o enfermeiro trabalha em hospitais, clínicas e outras instituições. São muitas as atribuições do enfermeiro, como: realizar triagens, preencher prontuários, oferecer os primeiros atendimentos, coletar exames, administrar medicamentos e monitorar o estado de saúde dos pacientes.
Os principais trabalhos desempenhados pelos profissionais enfermeiros são proteção, prevenção, reabilitação e recuperação da saúde.