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domingo, 28 abril, 2024

Energias Renováveis: essencial para a sustentabilidade e para uma nova economia

Energias Renováveis: essencial para a sustentabilidade e para uma nova economia
Brasil tem grande potencial para transição energética. Foto: Divulgação

Por Luiz Fernando Schettino

Energias Renováveis são essenciais para se chegar a um modelo sustentável
de desenvolvimento no Planeta, por ajudarem a mitigar as ações das mudanças
climáticas, que a emissão de gases estufa é o principal responsável e abrir
caminho para uma nova economia verde e de baixo carbono. A realização
da Semana do Clima de Nova York 2023 (17 a 25 de setembro), juntamente com
o evento Brazil Climate Summit (BCS), nos dias 13 e 14 de setembro, ao lado
da realização da 78ª Sessão da Assembleia Geral da ONU, aberta em 19 de
setembro, também em Nova York, reforçou esse debate para tomadas de
decisões, visando uma ação global e sistemática, pela união de esforços e
superação das diferenças, diante da urgência climática para reduzir as emissões
de gases estufa e ajudar a conter a crise climática. A Semana do Clima, visou
ainda avaliar compromissos assumidos anteriormente, para haver debates mais
construtivos da COP 28, em Dubai de 30 de novembro a 12 dezembro deste ano.

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Sendo o tema transição energética, o pano de fundo dos debates, pois energia
limpa e renovável é fundamental para haver uma economia verde e de baixo
carbono, que permita crescimento socioeconômico, empregos, renda e tributos,
mas que amenize a ação climática.

A Semana do Clima e a Assembleia das Nações Unidas, teve importante
participação Brasileira, tanto em nível federal, com a presença do Presidente da
República, Ministros de Estado, com destaque para Marina Silva, do Meio
Ambiente, Presidentes da Câmara e do Senado, entre outros; e no plano
estadual, a presença do Governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, que
teve participação ativa no evento; ele preside o “Consórcio Brasil Verde” dos
governadores, que visa “conseguir recursos para financiar bons projetos para
redução das emissões e […] que incentivem a geração de energia renovável. O
tema das mudanças climáticas é importante para o Brasil”, conforme o portal do
governo estadual.

“Energia Limpa e Acessível” é o Objetivo 7 da Agenda 2030 – Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS), que são: “um apelo global à ação
para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima […]”. Essa
agenda foi proposta na Conferencia Rio 92, ratifica por 193 países em 2015,
durante a Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, na
sede da ONU, em Nova Iorque, visando encontrar formas para haver maior
integração e cooperação, em termos planetário, nos “aspectos sociais,
energéticos, econômicos e ambientais …”

Em termos de combate aos extremos climáticos, quanto no atendimento do
crescimento das demandas energéticas, a geração de energia renovável e
algumas outras ações são necessárias e possíveis para que o crescimento
socioeconômico em bases sustentáveis ocorra. Havendo grandes perspectivas
nesse sentido tanto para o Brasil, quanto para o Estado do Espírito Santo, tais
como: combater os desmatamentos e queimadas ilegais, promover o
reflorestamento em maior escala com fins produtivos e ambientais. E, isto, sendo
possível com o uso de tecnologias já disponíveis e que podem ajudar a acelerar
a restauração de grandes áreas degradadas, retirar carbono da atmosfera – o
Brasil e o mundo possuem milhões e milhões de hectares de terras degradadas
e, ou subutilizadas, que podem ser usadas para esse fim, gerando oportunidades
de negócios, empregos, renda e tributos; e, ajudando ainda a proteger solos,
fauna e recursos hídricos. Devendo porém, haver políticas públicas que
estimulem investimentos públicos e privados nesse sentido, lógico que com
segurança jurídica, incluindo nesses incentivos as energias renováveis de modo
geral, conforme apontam os debates que ocorreram no evento Brazil Climate
Summit (BCS), no qual o “potencial brasileiro para a transição energética ficou
em destaque”, segundo o portal ENGIE Brasil. E, isto significando
“oportunidades para o país se tornar um hub de soluções também estarão
contempladas na segunda edição do evento, focado no papel brasileiro na
descarbonização da economia global”.

Essa boa notícia mostra que a “reindustrialização verde é uma oportunidade
promissora de impulsionar a economia brasileira. Ao combinar setores
tradicionais com práticas sustentáveis e tecnologias limpas, o país, […] pode
diversificar sua matriz econômica, criar posições de trabalho e atrair
investimentos alinhados com a transição para uma economia de baixo
carbono”.

Deste modo, fica claro que o Brasil tem condições de atender os objetivos
“Energia Limpa e Acessível” proposto pela ONU, visto que a matriz energética
brasileira que já é bastante verde, chegando em 2022 à 3ª colocação no ranking
mundial de geração de energia renovável, conforme a Agência Internacional de
Energia Renovável (Irena). E a 8ª colocação do ranking mundial de geração de
energia solar fotovoltaica, tem um potencial crescente dessa geração solar e da
geração de energia eólica, bem como energia da biomassa – lenha,
biocombustíveis e gás, de resíduos e do lixo, de efluentes e esgotos também são
alternativas de geração renovável e viáveis e com contribuições na redução dos
efeitos climáticos; e iniciando de forma forte produção de hidrogênio Verde,
chamado Combustível do Futuro, Combustível produzido somente utilizando
água e energia renovável, que Brasil e o Espírito Santo possuem grande
potencial com geração de energias eólica e solar para o produzir.

Em suma, cada dia mais as energias renováveis, como: eólica, solar, da
biomassa e do Hidrogênio, ganham mais força como solução climática e como
sustentação da demanda de forma limpa e renovável, o que pode mudar os
rumos da crise climática e ajudar a manter a economia e a qualidade de vida. E
o País se tornar um dos principais atores global por descarbonização das
economias e do combate ao aquecimento global, atraindo muitos
investimentos e fazendo a economia brasileira ter um crescimento sustentável
e duradouro.

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