Seja no asfalto, nas trilhas, com sol ou chuva, no Dia Nacional do Ciclista, dia 19 de agosto para quem gosta de pedalar não tem lugar ou tempo para largar a bicicleta
Por Paula Bourguignon
Muitos capixabas estão aderindo cada dia mais ao uso de bike para ir ao trabalho, por conta da praticidade, saúde e da economia financeira.
Além disso, os benefícios da bicicleta são: emagrece, aumenta o fôlego, reduz o colesterol, controla a pressão arterial e ajuda a prevenir e controlar o diabetes.
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O grupo de ciclistas Pedal Big Field é composto por 18 participantes efetivos e muitos convidados. Existe há 15 anos. Um dos fundadores é Paulo Sergio Zucoloto. Eles pedalam juntos em média três vezes por semana à noite:
“Saímos toda segunda, quarta e sexta à noite de Campo Grande e vamos fazer vários percursos nas estradas de chão da Grande Vitória, principalmente no Interior de Vila Velha, Cariacica ou Viana. Para começar, conta-se com bons equipamentos de segurança e uma boa bicicleta, com um investimento financeiro em média de uns 4 a 5 mil reais. Pois, temos que ter bons equipamentos bons como capacete, luva, sapatilha própria, lanterna, pisca alerta e materiais de emergenciais”.
Paulo é só elogios ao grupo: “Acredito que o nosso grupo é mais uma irmandade, pura Parceria. A maioria na faixa etária dos 40 a 50 anos, apesar da tensão do dia a dia de trabalho estressados nos encontramos para pedalar e acalmar. Quando saímos para o Pedal nos sentimos “Garotos” e isso é muito gratificante”, pondera o professor de Geografia da Rede Privada de Ensino.
Trilhas
O personal trainer Rafael Muniz, 39 anos, é uma dessas pessoas que não abrem mão da bike. Ele vai todos os dias de bicicleta para o trabalho. Pensa que cansa? Nos finais de semana, ele aproveita para fazer distanciais ainda maiores, seja de 80 a 100 quilômetros:
“Sou um verdadeiro apaixonado por bicicleta. Há sete anos só vou para o trabalho com a minha bicicleta. Tanto é que resolvi investir em uma melhor e mais potente para continuar a pedalar nos finais de semana. Amo dar a volta da Ilha de Vitória, subir a Fonte Grande ou mesmo fazer trilhas. O meio ambiente, meu bolso e minha qualidade de vida só agradecem”, sorriu Rafael.
Atividade física
Após uma lesão no futebol, Gustavo Falquetto Meira, 41 anos, designer gráfico, aderiu à bicicleta como prática de atividade física:
“Eu gostava muito de jogar futebol, mas após uma lesão no joelho tive que dar uma parada. Tem uns três anos que vou quatro vezes por semana com a magrela para o trabalho. Gosto muito principalmente para não ficar sem fazer atividade física. Como minha rotina de trabalho são 12 horas por dia, isso me dá mais disposição ao longo do dia e me sinto mais leve”, disse Gustavo.
Malha cicloviária
A malha cicloviária de Vitória é composta por 70,71 quilômetros de extensão e conta com ciclovias e ciclofaixas, além das calçadas compartilhadas. O Plano Vitória inclui a construção de 15km de novas ciclovias e melhorias das existentes, que formarão um anel cicloviário na Capital.
Em julho, a Prefeitura de Vitória iniciou as obras de reurbanização e implantação do trecho da Praia do Canto da ciclovia da Avenida Rio Branco.
Entre novas intervenções, estão a complementação e melhorias da ciclovia no trecho que se estende do Centro Esportivo Tancredo de Almeida Neves (Tancredão), próximo ao marco zero da BR 262, no bairro Mário Cypreste, até a Praça dos Namorados, no bairro Praia do Canto, região que abriga parques e quadras de esportes ao ar livre, com quase nove quilômetros.
A intervenção cruzará importantes avenidas, entre elas Nossa Senhora dos Navegantes, Marechal Mascarenhas de Moraes (Beira-mar) e Getúlio Vargas, corredores viários de alto fluxo de veículos. A Orla Noroeste também será contemplada com ciclovia.