Neste domingo, dia 29 de agosto, é o Dia Nacional de Combate ao Fumo
Por Munik Vieira
Este dia é um alerta para conscientizar a população em como é grave o consumo de tabaco. Com a pandemia do Coronavírus, a situação é ainda pior. “O tabagismo é um fator altíssimo de risco para quem contrai o Covid, com extrema possibilidade de piora no quadro do paciente devido a complicações respiratórias que já são ocasionadas pelo vírus e unem-se ao cigarro”, explica a pneumologista Jéssica Polese.
Assim, o melhor hoje para quem fuma, nem é diminuir a frequência do vício e sim, parar de fumar. “O cigarro faz muito mal à saúde e no ano passado, quando o Covid surgiu, 34% dos fumantes passaram a consumir mais cigarros por dia, segundo uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz”, afirma a médica.
Cigarro eletrônico
Segundo a pneumologista, algumas pessoas utilizam o cigarro eletrônico para suprir o vício do cigarro comum achando que faz menos mal, porém enganam-se. “O cigarro eletrônico possui conservantes, partículas finas, traços de metais pesados e até substâncias cancerígenas”, relata.
Tanto que no site do Instituto Nacional do Câncer há a informação na campanha que: o Ministério da Saúde em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde destaca a importância de protegermos a saúde das crianças, jovens e adolescentes. Eles são alvo de estratégias de venda para que possam se tornar um mercado repositor de novos consumidores, já que o tabaco mata mais da metade de seus usuários.
De acordo com a médica pneumologista Jéssica Polese, além de todos os fatores prejudiciais do cigarro neste momento de uma doença respiratória tão grave quanto o Covid, o cigarro ainda é responsável por obesidade que é um fator de risco para vários tipos de cânceres, como de pâncreas, fígado, colo do útero, esôfago, rim, laringe, boca, bexiga, etc.