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sexta-feira, 26 abril, 2024

Dados e modelos ágeis impactam resultados no mercado imobiliário

“O convívio digital é combustível para a venda do corretor e entender como o cliente se comunica é crucial, pois gera empatia”

Por Thiago Abreu

A barreira entre o digital e o tangível está diminuindo e saber recriar uma conexão extremamente precisa com a experiência do cliente é crucial em uma estratégia de marketing. Dessa forma, o debate gira em torno do papel da produção de conteúdo na era da Inteligência Artificial (AI) no mercado imobiliário.

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Não se trata apenas de maior assertividade no departamento comercial, mas de uma combinação de ações, muitas vezes até simples, para se despertar o interesse e a consciência do cliente com as redes sociais, ou seja, proporcionar uma boa experiência ao consumidor é uma vantagem competitiva no Real Estate.

Construir uma rede de networking através de uma estratégia de marketing é uma combinação perfeita, mas se antes o mercado imobiliário era vertical e o cliente corria atrás para a compra do imóvel, isso há apenas 10 anos, agora a relação é horizontal, cliente, corretores, construtoras e incorporadoras se olham frente a frente, por igual, e o motivo é que há mais oferta de produtos, ao contrário de anos atrás. Sendo assim, é preciso despertar interesse e consciência da oferta do cliente com o digital.

O que quero dizer é que, se antes o cliente tinha interesse em procurar o apartamento em anúncios de jornais, hoje ele mudou a maneira de conversar nas redes sociais. Você acha que foi só a combinação de juros baixos e home office que fez aumentar a procura por imóveis? Muito mais do que isso está a interação digital e como construtoras, imobiliárias e incorporadoras estão usando dados no trato com os clientes. Não considerar o on-line como algo muito desejoso pelo cliente é estar ainda no analógico.

O convívio digital é combustível para a venda do corretor e entender como o cliente se comunica é crucial, pois gera empatia. Dessa forma, é fundamental estudar os motivos que tornam um profissional mais eficaz que o outro. Já parou para pensar que a casualidade é tão importante quanto o resultado? Sabia que a casualidade em dados é chamada de entropia? Isso só reforça a prática de saber olhar o contexto para se posicionar no mercado.

Se o setor de marketing tem entre suas funções a organização de processos para se ter a melhor performance, é importante estar atendo a três pontos: tempo, atividade e energia, pois a performance consiste em equilibrar essas três variáveis. Entendo que o objetivo é querer ter o máximo de performance dentro de um custo e tal custo não poderá comprometer a atividade no período posterior, pois há de ser considerado o tempo de vida do produto. Voltando a falar em dados, afirmo que entender a lógica entre as ações cotidianas do cliente é imprescindível, pois dados não envolvem apenas a lógica do algoritmo, deixe essa parte para o programador resolver.

Volume de informações não é só o que interessa e sim, saber coletar a melhor informação do cliente para que ele tome a decisão de compra. Isso pode ser feito em conversas nas redes sociais, por telefone e presencialmente. O algoritmo estuda a decisão do cliente e modula a informação, mas saber escutar o que o cliente não fala e como ele reage é o caminho para errar cada vez menos. A relação de causa e efeito vai determinar os resultados. Tirar o cliente do modo digital para levá-lo às conexões do mundo real é a virada de chave. Dominando essa estratégia, a venda será uma consequência.

Thiago Abreu é fundador eCEO da ImobiGroup.

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