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sexta-feira, 10 maio, 2024

Cordas, madeiras, metais e percussão para homenagear a natureza

Oses se apresenta quarta (9) e quinta (10), às 20h, no Sesc Glória. Concerto homenageia folclore e natureza. 

Por Mariah Friedrich

Se, isoladamente, tanto a natureza quanto a música fazem bem ao corpo e ao espírito, imagine-se quando as duas se juntam. Pois é o que vai acontecer nesta quarta-feira (09) e quinta-feira (10), por obra e graça da Orquestra Sinfônica do Espírito Santo (Oses), que se apresenta às 20h no Sesc Glória, no Centro de Vitoria.

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Sob a regência do maestro assistente Sanny Souza, os músicos executarão obras com a temática da série “Música e Natureza”, que reúne peças inspiradas tanto em elementos culturais do folclore, como a que integra a trilogia do tcheco Dvorák, quanto as que exprimem a relação do homem com o planeta – caso dos compositores brasileiros incluídos no programa.

Os ingressos já estão à venda na bilheteria do Sesc Glória ou on-line no site Letsevents e custam a partir de R$ 10 (meia-entrada ou mediante apresentação de 1kg de alimento não perecível). A programação completa da Oses está disponível no site oficial da orquestra.

Conheça um pouco mais sobre as obras

O tcheco Antonín Dvorák compôs “No Reino da Natureza” em 1891, como primeira parte da trilogia “Natureza, Vida e Amor”. O tema principal da obra, chamado “motivo da natureza”, vem dos cantos montanheses da Morávia, associando o reino do título às paisagens campestres de seu país natal.

A obra “Série Brasileira” tornou o compositor cearense Alberto Nepomuceno precursor entre os nacionalistas brasileiros. Nascido em 1864, o músico apresentou com a maestria técnica adquirida em longos anos de aprendizado n Europa a peça dividida em quatro movimentos: “Alvorada na Serra”, que faz uso do tema folclórico “Sapo Jururu” para descrição do amanhecer; “O Intermédio”, que tem inspiração nos ritmos do maxixe; “Sesta na Rede”, provavelmente, inspirado na infância do compositor, e, por fim, “Batuque”, que tem ritmos e instrumentos de percussão nada usuais para a música de concerto da época.

“Da Terra”, de autoria da paraense Cibelle Donza, estreou este ano em Brasília e surgiu da reflexão sobre a relação do ser humano com a Terra. A compositora afirma que a peça “tem uma visão mais leve, otimista e congregacional”. Uma identidade amazônica também é transmitida por meio de instrumentos de percussão típicos da região, como sementes de sapucaia, maracas, sons de pássaros e o banzeiro (combinação característica do Lundu).

O maestro assistente da Oses, Sanny Souza, explica um pouco mais sobre a proposta do concerto e as obras apresentadas na ocasião. 

Sobre o maestro

Sanny Souza é o atual maestro assistente da Oses. Sua formação inclui um mestrado em Educação Musical pela Campbellsville University, nos Estados Unidos, e um bacharelado em Música pela Unirio. Além de seus 28 anos como violoncelista da Oses, Sanny é professor na Faculdade de Música do Espírito Santo (Fames) e também desempenha a função de diretor musical do Coro Vox Victoria, além de ser o maestro do Coro Sinfônico da Fames.

Ele já conduziu o Coro da Petrobras UN/ES, Fames Jazz Sinfônica, Fames Jazz Band e Orquestra Vale Música. Sanny Souza já teve a oportunidade de se apresentar na Europa e nos Estados Unidos.

Serviço:

Orquestra Sinfônica do Espírito Santo – Música e natureza.

Quando: Quarta (09) e quinta-feira (10), às 20h.
Local: Sesc Glória
Ingressos: a partir de R$ 10 (meia) no site Lets.
Classificação Livre.

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