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sexta-feira, 26 abril, 2024

Comércio apresenta queda recorde em março

No Brasil, a atividade caiu 16,2% em relação a fevereiro deste ano. Já o Espírito Santo apresenta perda estimada em R$ 1,3 bilhão

Desde que foi recomendado o isolamento social para conter a disseminação do novo coronavírus (Sars-Cov-2), estabelecimentos não estão funcionando em todo o Brasil. Segundo o indicador de atividades da Serasa Experian registrou uma queda de 16,2% da atividade em relação a fevereiro deste ano.

Segundo a instituição essa foi a maior queda apresentada desde 2000. O setor que mais apresentou queda nacional foi o de veículos, motos e peças (-23,1%) e materiais de construção (-21,9).

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“Com as pessoas ficando mais em casa e muitas lojas físicas fechadas, cai automaticamente o consumo de itens, principalmente os não essenciais, como Veículos e Materiais de Construção, que apresentaram a maior retração em março. Na contramão estão áreas essenciais, como Supermercados e Combustíveis, cujo impacto foi menor pelo consumo e necessidade de abastecimento das cidades”, disse o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.

Estimativas da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), afirma que dez unidades da Federação pesquisadas são responsáveis por 72,5% do volume de vendas do comércio nacional e o impedimento à operação de estabelecimentos comerciais levou a uma perda real de faturamento de R$ 53,3 bilhões até o dia 07 de abril. O valor é equivalente a uma retração de 46,1% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Espírito Santo

As medidas de isolamento social também foram adotadas no Espírito Santo por meio de um decreto assinado pelo governo do Estado no dia 21 de março. Desde que começaram a valer, os estabelecimentos fechados também geraram perdas para o comércio capixaba.

A pesquisa da CNC revelou que até o dia 07 de abril, o Estado havia perdido em faturamento no comércio cerca de R$ 1,3 bilhão. Além disso, 78% do comércio capixaba está fechado. E ainda, mesmo para aqueles que estão abertos, como o varejo alimentício e as farmácias, fez com que o movimento de clientes caisse cerca de 35%.

O presidente da Federação do Comércio do Espírito Santo, José Lino Sepulcri, informou que apesar da tentativa de vendas pela internet, a receita advinda desse modelo não foi capaz de preencher a queda das vendas do consumo presencial. “Soma-se a isso o efeito da retração da renda dos consumidores, como daqueles que trabalham por conta própria, por comissões ou trabalhadores informais.”, finalizou.

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