A Coca-Cola vende café no Japão como bebida gelada e também nos EUA. No Brasil, os frutos do café da Coca-Cola são adquiridos de produtores de MG e ES.
Ampliar o acesso do consumidor à categoria de cafés especiais. Esse é o objetivo da Coca-Cola Brasil com seu lançamento, agra em agosto, do Café Leão, produto com grãos 100% arábica, cultivados, torrados e embalados no país. A produção do Café Leão, uma mistura de grãos oriundo das montanhas do Espírito Santo e do cerrado mineiro, envolve uma rede de pequenos e médios cafeicultores, e o produto estará disponível em duas torras: escura – bebida encorpada, aroma e sabor intensos; e média – aroma e sabor balanceados com dulçor marcante.
O Café Leão será o primeiro da companhia no mundo. “O café brasileiro é reconhecido como um dos melhores do mundo. No entanto, combinações de grãos tipo arábica, nossa melhor e mais valorizada espécie de café, dificilmente chegam às casas dos brasileiros porque são em grande parte direcionados ao mercado externo. Leão quer levar para o brasileiro o melhor do café que é produzido aqui”, diz o vice-presidente de Novos Negócios da Coca-Cola Brasil, Sandor Hagen.
A Coca-Cola vende café no Japão e nos Estados Unidos como bebida gelada. No Brasil, os frutos do café são adquiridos de pequeno produtores capixabas e mineiros, já voltados para o plantio de frutos para o preparo de café gourmet. A torrefação fica à cargo da Real Café, do grupo capixaba Tristão.
O Brasil é o maior produtor e exportador de café e o segundo maior mercado consumidor em volume total do mundo, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic). O segmento de cafés finos e diferenciados apresenta taxas de crescimento de 15% a 20% ao ano. “Ao entrarmos nesse mercado, estimulamos o debate sobre o café tipo exportação. A Leão quer expandir a disponibilidade de café de alta qualidade no mercado, aumentando o acesso do consumidor brasileiro a esse tipo de produto, para que esse segmento possa se desenvolver e ajudar no crescimento da categoria no Brasil”, afirma Sandor Hagen.
Inicialmente, o Café Leão será encontrado no Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba, com a previsão de chegar aos principais pontos de venda de todo o país a partir de janeiro de 2017. Em setembro, os consumidores brasileiros também poderão adquirir o Café Leão em canais de e-commerce. O produto estará disponível em quatro embalagens: 500g em grãos de torra média, 500g em grãos de torra escura (preço sugerido de R$ 25 cada), 250g moído de torra média e 250g moído de torra escura (preço sugerido de R$ 9,50 cada). Em agosto, serão realizadas ações itinerantes em pontos de venda.
A Coca-Cola Brasil já atua nos segmentos de águas, chás, refrigerantes, néctares, sucos, energéticos e bebidas esportivas, entre sabores regulares e versões de baixa ou zero caloria. A empresa está concluindo a compra da Laticínios Verde Campo, de Lavras (MG) – e com isso fará sua estreia no segmento de lácteos no país. Na categoria de refrigerantes, a mais recente inovação da Coca-Cola Brasil é a Coca-Cola com Stevia e 50% menos açúcares. O produto tem em sua receita o adoçante natural stevia e metade do açúcar da Coca-Cola original.
Junto com a engarrafadora mexicana Coca-Cola Femsa, a The Coca-Cola Company fechou um acordo para a compra do negócio de bebidas à base de soja AdeS na América Latina. A operação está sujeita à aprovação das autoridades regulatórias e ao cumprimento de condições estabelecidas no acordo.
No Brasil, o Sistema Coca-Cola é o maior produtor de bebidas não alcoólicas do país, com uma linha de mais de 125 produtos. Composto por 10 grupos parceiros de fabricantes, o Sistema emprega diretamente 69 mil funcionários, gerando cerca de 600 mil empregos indiretos. Entre 2012 e 2016, terão sido investidos R$ 14,1 bilhões, valor 50% superior ao dos cinco anos anteriores.
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