Nascido no Tribunal de Justiça do Espírito Santo, metodologia foi apresentado em eventos da área jurídica
O Programa Reconstruir o Viver do Poder Judiciário do Espírito Santo, que tem o objetivo de implantar a justiça restaurativa e a comunicação não violenta, foi apresentado no estado do Tocantins, durante o XXIV Fórum Nacional de Justiça Juvenil e o VI Fórum Nacional de Justiça Protetiva, realizados na última semana, entre os dias 27 e 29 de março.
Quem representou o Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) foi a juíza Patrícia Neves, atual coordenadora das Varas da Infância e da Juventude e a juíza Morgana Dario Emerick, da 1ª Vara da Infância e da Juventude de Cariacica.
O juízes de primeira e segunda instâncias de todo o país foram convidados a participarem de um Círculo de Diálogo para compartilhar experiências, sentimentos e vivenciar essa prática circular que cada vez mais se multiplica pelas escolas e comunidades do Espírito Santo.
Conheça o programa
O Reconstruir o Viver foi desenvolvido pela 1ª Vara da Infância e Juventude de Vila Velha e expandiu-se por todo o Estado por meio do Ato Normativo Conjunto 028/2018 . O propósito é aplicar a Justiça Restaurativa nos casos já judicializados e, também, promover a mediação escolar, a mediação comunitária e os Círculos de Construção de Paz como ferramenta para solucionar de forma pacífica os conflitos pré e extrajudiciais da sociedade.
No último dia 26 de março, foi publicada a Lei Municipal n° 6.132/19, que instituiu a Justiça Restaurativa em todas as escolas de Vila Velha. Atualmente, 14 delas já aplicam a metodologia. “É exatamente no que acreditamos, na jornada persistente. É o início de um longo caminho de pacificação! Ao município de Vila Velha, os agradecimentos pela confiança, seremos todos facilitadores de Círculos de Construção de Paz, incansáveis em nossa missão!”, comemorou a juíza Patrícia Neves.
*Da redação com informações do Tribunal de Justiça do Espírito Santo