Segundo especialista, histórico familiar, exposição ocupacional e fumar são algumas das causas para evolução do tumor
O câncer de bexiga merece atenção. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), em 2018, a estimativa foi de 9.480 novos casos, sendo 6.690 em homens e 2.790 em mulheres. Este número é considerado alarmante pela instituição.
Segundo o urologista Gabriel Moulin, os principais fatores de risco são o tabagismo, histórico familiar, exposição ocupacional (principalmente trabalhadores da indústria da tinta, têxtil e petrolífera), quimioterápicos e exposição à radiação ionizante.
Os tumores invasivos da bexiga, além de pior prognóstico, podem envolver tratamento complexo, com cirurgia para remoção do órgão e a possibilidade de quimioterapia e radioterapia.
“É importante dizer que cerca de 75% dos casos são superficiais, com melhor prognóstico e tratamento mais simples”, completa Gabriel.
O câncer de bexiga é uma formação maligna que tem como principal causa o tabagismo, de 50% a 70% dos casos estão associados a esse fator. Substâncias tóxicas contidas na fumaça são eliminadas pelos rins junto com a urina e agride as paredes que revestem o interior da bexiga.