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quarta-feira, 1 maio, 2024

Cafés do ES atingem alto padrão internacional

O produto recebeu a nota 88,5 na escala Specialty Coffee Association (SCA), método internacional utilizado no Brasil para a classificação sensorial.

Por Cristiano Stefenoni

Os cafés especiais do Espírito Santo têm alcançado cada vez mais a excelência de qualidade. Agora eles receberam a nota 88,5 na escala Specialty Coffee Association (SCA), método internacional utilizado no Brasil para a classificação sensorial do café. O produto avaliado recebe uma pontuação de 0 a 100 e, quanto maior a pontuação, mais qualidade tem o café.

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Esse resultado é fruto de um novo projeto realizado com financiamento do Governo do Estado, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes). Já são dois anos de pesquisas, estudos e avanços tecnológicos.

“Esse é um trabalho árduo e longo que nos dá uma enorme satisfação ao vermos que estamos produzindo cafés com excelente classificação internacional. Isso é a valorização desses cafés especiais. Agora, estamos alcançando o nosso maior objetivo que é a difusão e a transferência de tecnologias para a produção de cafés especiais e sustentáveis”, destacou o coordenador do projeto, Rogério Guarçoni, engenheiro agrícola do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper).

Contudo, não foi um processo fácil. Primeiro foram escolhidos 15 produtores, onde foram considerados alguns fatores como clima, altitude, temperatura, umidade do ar, radiação, tipo de solo, vento, composição atmosférica e a precipitação pluvial, entre outras características que influenciam na qualidade do café para proporcionar uma maior diversidade de perfis sensoriais.

Depois houve um treinamento técnico às famílias para a produção de cafés especiais e sustentáveis e a disponibilização dos descascadores para a montagem das unidades de processamentos, além de cobertura plástica com terreiro suspenso para a secagem, trocas dos rotores dos descascadores e parceria com as prefeituras de cada cidade para a disponibilização de máquinas retroescavadeiras para os cortes dos barrancos, local em que foi construída a montagem das unidades de processamento.

O projeto dos cafés especiais recebeu recursos de, aproximadamente, R$ 500 mil por meio de seleção no Edital Banco de Projetos de Pesquisa, uma parceria da Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) com a Fapes, lançada em 2021.

Foram implantados 15 polos de processamento do café em cinco municípios, que receberam três unidades: Marechal Floriano, Afonso Cláudio, Venda Nova do Imigrante, Brejetuba e Conceição do Castelo. Todos os estudos foram feitos com café arábica e podem ser desenvolvidos nas mesmas condições com o conilon.

Com informações da Assessoria da Fapes

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