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quarta-feira, 1 maio, 2024

Bolsonaro permanece em silêncio no inquérito sobre fake news na eleição

Ex-presidente Jair Bolsonaro é acusado de ordenar que aliados espalhassem fake news durante o processo eleitoral

Por Robson Maia

Na tarde desta quarta-feira (18), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) compareceu à sede da Polícia Federal (PF), em Brasília, para prestar depoimento sobre a suposta ordem para aliados espalharem fake news na eleição. Durante o interrogatório, Bolsonaro permaneceu em silêncio, assim como fez em outros interrogatórios.

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Os advogados de defesa que representam o ex-presidente utilizaram o mesmo argumento usado para justificar o silêncio no caso envolvendo a suposta apropriação de jóias. No entendimento da defesa, o Supremo Tribunal Federal (STF) não tem competência para conduzir o caso e que Bolsonaro só vai prestar esclarecimentos quando a investigação passar à primeira instância.

“Nenhum dos investigados é detentor de foro por prerrogativa de função, pelo que não há justificativa para o processamento desta apuração na esfera do Supremo Tribunal Federal”, justificaram por escrito ao STF.

Em diálogos recuperados pela investigação da Polícia Federal, são visualizadas mensagens do ex-presidente pedindo para Joseph Meyer Nigri, fundador da Tecnisa, “espalhar ao máximo” informações classificadas como falsas sobre o processo eleitoral.

Além do ex-presidente, seis empresários bolsonaristas começaram na mira do inquérito, mas atualmente apenas Nigri e Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, continuam sendo investigados pela PF.

Em junho, Bolsonaro foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por espalhar informações falsas sobre as urnas eletrônicas e teve os direitos políticos suspensos. Assim, o ex-presidente está inelegível até 2030.

Com informações do Estadão;

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