Sabatini foi uma tenista prodígio e alcançou sua primeira semifinal de Roland Garros quando tinha apenas 15 anos, mas nunca venceu o torneio
Por redação [Agência Estado]
As conquistas de Bia Haddad em Roland Garros não são significativas apenas para o tênis do Brasil. A trajetória traçada pela paulistana de 27 anos representa uma ascensão também entre as tenistas sul-americanas. Atualmente dona do terceiro ranqueamento mais alto da história do continente, ela pode se juntar às argentinas Paola Suárez e Gabriela Sabatini na restrita lista de atletas da América do Sul que atingiram o top 10.
Sabatini, aliás, é fã declarada da brasileira. A tenista que virou lenda, e até nome de perfume, é campeã do US Open de 1990, o que a faz a única sul-americana a vencer um Grand Slam na Era Aberta, iniciada em 1968. Um ano antes de vencer o Major americano, em 1989, chegou ao terceiro lugar do ranking em simples, posto mais alto alcançado por uma representante do continente. Ao falar sobre Bia, a argentina expressa um sentimento de orgulho.
“Estou tão feliz. Muito animada por vê-la chegar tão longe. Ela é uma grande jogadora, gosto muito dela e a tenho seguido nos últimos dois anos. Estou muito feliz por ela e pela América Latina. Ela realmente merece estar lá. Tem trabalhado muito. Eu gosto da mentalidade dela na quadra, como ela analisa o tempo todo. Ela é muito focada, tem uma concentração muito boa e é estável”, afirmou.
Sabatini foi uma tenista prodígio e alcançou sua primeira semifinal de Roland Garros quando tinha apenas 15 anos, mas nunca venceu o torneio, no qual foi semifinalista cinco vezes. A jornada de Bia é diferente, marcada pela evolução e superação.