Um dos maiores nomes do associativismo no Brasil, Sérgio de Castro revisita sua carreira e fala da Escola de Associativismo
Por Amanda Amaral
Você sabe a importância do associativismo para o fortalecimento da cidadania e as conquistas sociais? O engajamento das associações brasileiras se deve muito aos esforços de Sérgio Rogério de Castro, que atua pela causa no Espírito Santo desde a década de 70.
Um dos maiores nomes do associativismo no país, a ES Brasil esteve na residência do empresário, em Vitória, para uma entrevista exclusiva. Nela, ele comenta sobre sua contribuição para o tema e sobre um de seus principais feitos, a Escola de Associativismo.
- Setor de celulose e papel cresce 17,3% no ES
- Acesse nossas redes sociais: Instagram e Twitter
Empreendedorismo
Atual conselheiro no Grupo Fibrasa, Sérgio de Castro já atuou no Espírito Santo na presidência do Sindicato da Indústria Têxtil e na Federação das Indústrias (Findes), além de ter representando o estado capixaba como senador.
A Fibrasa, por exemplo, foi pioneira em vários aspectos. Hoje com mais de 50 anos, a empresa foi a primeira a se instalar no CIVIT I, na Serra, para inicialmente produzir sacaria de ráfia, apostando em inovação tecnológica e em um ramo inédito no Espírito Santo.
Na conversa, o empresário fala sobre as dificuldades com energia elétrica, telefone, matéria-prima e o mercado brasileiro na década de 70. “Olha lá o doido do CIVIT”, disse rindo ao se lembrar dos comentários na época.
Criação de associações
Sérgio de Castro também fala como foi desafiador criar a Associação de Empresários da Serra (Ases), na qual atualmente seu filho, o empresário Giuliano de Castro, é presidente.
“Eu acredito muito na importância do associativismo para que as comunidades, os bairros, as cidades, estados e os países sejam melhores. O associativismo ajuda a gerar bem-estar”, afirmou.

Escola de Associativismo
Fundador da Escola de Associativismo, na qual preside o Conselho de Gestão, Sérgio de Casto também comenta sobre a formação de líderes de comunidade até de lideranças que representam grandes indústrias.
“Havia uma diferença muito grande, se a diretoria era ruim, a produção era muito pequena. Nesse pensamento de fazer de baixo para cima, pensamos em fortalecer as associações”, ressaltou o empresário.
Sobre os planos futuros da Escola de Associativismo, que em 2021 formou mais de 600 associativistas, o objetivo é continuar criando conteúdos exclusivos e fortalecer as novas lideranças.
“Nós temos um foco, queremos o jovem e o associativista que é dirigente pela primeira vez. Queremos ensinar a maneira adequada de conduzir uma associação e de se fazer representar diante das autoridades para conseguir benefícios para todos”, conta.