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sábado, 27 abril, 2024

Sérgio Borges tem missão de reerguer MDB em Vitória

Ex-conselheiro do TCE-ES, Borges assumiu a presidência do partido e será encarregado de liderar partido em busca de retomar o protagonismo

Por Robson Maia

Após deixar o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Espírito Santo (TCE-ES) por aposentadoria compulsória (completou 75 anos, idade máxima permitida), Sérgio Borges assumiu a presidência do MDB em Vitória. O convite, segundo apurações, partiu do atual vice-governador, Ricardo Ferraço (MDB), e contou com apoio do prefeito de Cariacica, Euclério Sampaio (MDB).

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O ex-conselheiro destacou a relação com o partido, pelo qual exerceu mandatos como deputado estadual na Assembleia Legislativa (Ales). Em 2013, quando assumiu a vaga no TCE-ES, Borges ocupava justamente a função de presidente do partido na capital capixaba.

“Eu tenho uma tradição enorme de MDB e um carinho enorme pelo partido”, destacou Borges.

Borges ainda destacou o convite recebido por Ferraço e mencionou que, mesmo ocupando outra função nos últimos dez anos, esteve acompanhando as movimentações da sigla no âmbito estadual e municipal.

“Como dirigente máximo no Estado, ele [Ferraço] me fez o convite e me passou a necessidade de reerguer o MDB em Vitória. […] Durante os dez anos em que fui conselheiro, fiquei acompanhando o MDB, observando o partido esse tempo todo. Nessa conversa com o Ricardo, ele também colocou a possibilidade de eu o ajudar na recomposição do partido em outros municípios”, disse o ex-conselheiro.

Entre os principais planos para a sequência do partido na capital capixaba está o de voltar a ocupar cadeiras no Legislativo municipal. Nas disputas em 2020, o MDB não conquistou nenhuma das 15 vagas na Câmara em Vitória.

O desempenho do partido esteve aquém também no âmbito estadual. No último pleito, em 2022, o partido não conquistou nenhuma vaga na Ales pela primeira vez na história.
Borges afirma que a prioridade inicial é conquistar de duas a três cadeiras entre os vereadores em Vitória. No próximo pleito, em outubro, o número de vagas na CMV será maior: passará de 15 para 21 cadeiras.

A montagem das candidaturas tiveram início já na última semana e se encerram no dia 6 de abril. O prazo para vereadores com mandato trocarem de partido se encerra um dia antes, no dia 5 de abril, contudo, Borges afirmou que esse não é o objetivo da legenda (angariar vereadores com mandatos).

Na disputa pelo Executivo, Borges freou as expectativas e disse que o foco será no Legislativo. O partido irá compor a coalizão do governador do Estado, Renato Casagrande (PSB), que ainda não definiu apoio na capital. A legenda de Casagrande tem na capital o deputado estadual Tyago Hoffmann (PSB) como pré-candidato.

O ex-conselheiro afirmou também que não disputará nenhum cargo nas eleições de 2024.

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