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sábado, 20 abril, 2024

Ageísmo: uma atitude que nasceu com o envelhecimento da população

Não seja um reprodutor desse tipo de discriminação

Dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a população idosa, com mais de 60 anos, ultrapassa os 29 milhões de pessoas no País. A estimativa é que este número suba para 73 milhões até 2060. Nesse cenário, surge um novo termo: o ageísmo. O que ele significa? O que causa?

O ageísmo é uma espécie de preconceito com quem tem a idade mais avançada, explica o psicólogo da Jequitibá Residência Assistida, Gustavo Souza. Quem pratica essa atitude acredita que pessoas com mais de 60 anos não produzem mais e não são capazes de contribuir com a sociedade. “Essa discriminação pode gerar desdobramentos negativos na saúde física e mental do idoso”, alerta o psicólogo especialista em idosos.

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Eles podem acontecer porque, com o passar dos anos, é comum que o idoso se sinta inseguro, incapaz e com a autoestima abalada. Por isso, o profissional alerta para a importância da preparação para a velhice ao longo da vida. ”O indivíduo que fez esse planejamento para envelhecer compreenderá o seu lugar, sua história e terá mais capacidade para enfrentar esse preconceito e todo o processo de envelhecimento”, explica Gustavo.

Para Gustavo, é fundamental que as gerações mais jovens transformem o seu olhar acerca dos idosos, pois eles têm conhecimentos e experiências valiosas a transmitir. Em pouco tempo, a sociedade brasileira estará mais envelhecida e o bem-estar social passará pela valorização e melhor aceitação do idoso. Vale lembrar que os adultos de hoje chegarão em breve à velhice e poderão sofrer também com o ageísmo.

“Muitos indivíduos se esquecem que foram essas pessoas mais velhas que abriram diversos caminhos e batalharam por conquistas que usufruímos hoje em dia. É importante que as gerações convivam em harmonia, pois cada uma delas tem algo para ensinar e aprender. É fundamental ter empatia para identificar as melhores formas dessa relação acontecer”, afirma o psicólogo Gustavo Souza.

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