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quarta-feira, 1 maio, 2024

A arte de lembrar o futuro

O museu está a serviço da educação, ampliando seu alcance e possibilitando o acesso sobre a nossa História e nossa arte para as novas gerações

Por Hugo Barreto

Da Festa da Penha ao Congo, da cultura indígena à herança europeia e à resistência afro-brasileira, a diversidade cultural e a riqueza do patrimônio histórico e artístico do Espírito Santo encantam.

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É aqui, nesse caldeirão cultural, que a Vale investe em Cultura há mais de 20 anos – com projetos como o Vale Música, que promove formação musical para crianças e jovens e hoje atende mais de 300 estudantes; a restauração da Igreja Nossa Senhora d’Ajuda, em Viana; ou o Festival de Cinema de Vitória, que completa 30 anos. Por meio do Instituto Cultural Vale, são 99 projetos culturais apoiados desde 2020, em todo o estado.

Referência em arte contemporânea, o Museu Vale chega aos 25 anos em 2023. Com sua programação extramuros, passou a levar cultura para diferentes espaços capixabas. E comemora um dos maiores sucessos da temporada cultural capixaba hoje: a exposição “O Extraordinário Mundo de Leonardo Da Vinci”, que já levou mais de 50 mil pessoas à Cidade da Inovação do Ifes (Instituto Federal do Espírito Santo), em Vitória, para conhecer a vida e as criações do gênio renascentista, em uma experiência imersiva e lúdica.

É significativo que a mais nova iniciativa cultural do Instituto Cultural Vale e do Museu Vale, em parceria com o governo do Espírito Santo, ocupe o Palácio Anchieta, patrimônio histórico do estado. “Memórias do Futuro – Um Olhar sobre a Coleção do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro”, com curadoria do escritor Marco Lucchesi, fica em cartaz até 25 de junho promovendo um diálogo contemporâneo com o acervo de imagens, documentos e peças originais do IHGB, mais antiga instituição de preservação histórica brasileira.

Com a contribuição de itens do acervo do Palácio Anchieta que contam a própria história do Estado do Espírito Santo, a exposição propõe um contraponto entre História e arte para revisitar narrativas históricas e ressignificar memórias. Aqui, a exposição ganha o olhar único de quatro artistas plásticos capixabas (Andreia Falqueto, Juliana Pessoa, Jocimar Nalesso e Luciano Feijão), que se relacionam profundamente com a realidade em que vivem.

Assim, concretizamos a missão do museu a serviço da educação, ampliando seu alcance e possibilitando o acesso a novos olhares sobre a nossa História para as novas gerações. Convidamos todos a viver novas experiências e recriar outras memórias do futuro.

Hugo Barreto é Diretor presidente do Instituto Cultural Vale. É também Bacharel em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (Puc-Rio) e membro do comitê de mestrado em Administração da Fundação Dom Cabral.

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