O País registrou na terça-feira, 18, 1.365 mortes e 48.637 novas infecções de coronavírus
Isso significa que 100 pessoas contaminadas contagiam outras 98 que, por sua vez, passam a doença para outras 96. Essas contaminam 94 e assim sucessivamente, o que comprova a desaceleração do contágio. Em julho, o País apresentou taxas de 1,01, situação definida como “fora de controle”. O Brasil deixou a zona vermelha pela primeira vez depois de 16 semanas consecutivas de taxa de transmissão acima de 1.
A nova configuração não significa controle estabilizado da transmissão. Nos últimos sete dias, a média móvel de novos óbitos foi de 989 a cada 24 horas pelo novo coronavírus. O País registrou na terça-feira, 18, 1.365 mortes e 48.637 novas infecções de coronavírus, segundo dados do levantamento realizado pelo Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha de S.Paulo e UOL com as secretarias estaduais de Saúde. No total, 110.019 vidas já foram perdidas por causa da covid-19.
Os casos podem voltar a subir se as medidas de prevenção não sejam tomadas. Países como Espanha, Rússia e França haviam conseguido reduzir os índices, mas registraram nova fase de aceleração. Na América do Sul, o mesmo aconteceu com Bolívia e Equador. Na região, o Chile é o único outro país da América Latina com taxa de contágio abaixo de 1 (0,85).
Esta também é a primeira vez nos últimos quatro meses em que o Brasil deixou a liderança no número de mortes semanais. Agora, o primeiro lugar está com a Índia, com 7,2 mil mortes por semana. No País, a expectativa é de 6,9 mil óbitos. Os EUA adotam uma metodologia diferente de cálculo por semana e não fazem parte do levantamento.