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quarta-feira, 8 maio, 2024

Direito ao silêncio garantido a investigados na CPI de Brumadinho

Foram chamados a depor engenheiros responsáveis por laudo da barragem

A ministra do Supremo Tribunal Federal Rosa Weber concedeu habeas corpus para que dois engenheiros da empresa Tüv Süd possam ficar em silêncio durante depoimento que devem prestar nesta quarta-feira (3) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado que investiga o rompimento da barragem de Brumadinho.

Pela decisão, os engenheiros Jum Yassuda e Makoto Namba não são obrigados a responder a perguntas que forem feitas pelos parlamentares e não são obrigados a firmar termo de compromisso de falar a verdade. Eles também são investigados pela Justiça. A empresa Tüv Süd foi responsável por um laudo de estabilidade da estrutura da barragem da Mina do Córrego do Feijão, que se rompeu no dia 25 de janeiro.

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Homenagem bombeiros e vítimas de Brumadinho

O Senado realizou uma sessão especial na última sexta-feira (29) em reconhecimento ao trabalho dos bombeiros que atuaram na operação de resgate. A catástrofe aconteceu no dia 25 de janeiro de 2019 e o balanço mais recente da Defesa Civil de Minas Gerais aponta 216 mortos, 88 desaparecidos e 395 pessoas localizadas. Além de soterrar centenas de pessoas, a lama comprometeu a vida do Rio Paraopeba, afluente do Rio São Francisco.

Além do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, corporações de outros estados também enviaram homens para trabalhar nas buscas de vítimas do rompimento da barragem.

Para os parlamentares, os bombeiros são merecedores de reconhecimento, homenagem e gratidão, já que sua atuação e buscas incansáveis possibilitaram a volta de vítimas para suas famílias.

Para o senador Marcos do Val (PP-ES), que propôs um voto de louvor aos bombeiros em nome do Senado, o reconhecimento do trabalho desses profissionais deve ser dado na prática, com melhores salários, carreira adequada, e aposentadoria especial. “A grande maioria da sociedade só acaba conhecendo e entendendo o trabalho de vocês depois das tragédias. É importante saber das dificuldades por que vocês passam no dia a dia, a dificuldade da carreira, a dificuldade de salário, de reconhecimento, do esforço fora do normal para poder exercer essa profissão, da pressão da família, principalmente em situações como essa, porque a família teme que vocês também percam a vida”.

*Da redação com informações da Agência Brasil e Senado


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