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sexta-feira, 19 abril, 2024

Você é dependente da tecnologia?

A tecnologia pode ajudar muito, mas a dependência dela acaba por neutralizar grande parte de seus benefícios

Por Gilberto Sudré

A tecnologia está em nosso dia a dia até quando não queremos. Convivemos com ela no carro, no escritório, na igreja, na rua, no shopping e em muitos outros locais que nem imaginamos. Toda essa presença nos deixa mal-acostumados e impacientes quando precisamos de uma informação e ela não está disponível imediatamente. Algumas pessoas conseguem ter um bom relacionamento com a tecnologia, aproveitando-se de seus benefícios, enquanto outras ficam completamente alteradas, ansiosas e dependentes dela.

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E você, como é o seu relacionamento com a tecnologia? Veja as situações a seguir. Elas indicam que você está sendo consumido pela tecnologia quando:

• Não fica satisfeito com o tempo de resposta dos eletrônicos. Controles de garagem, controles remotos de TVs e DVDs, elevadores, caixas automáticos ou o seu celular… Tudo parece que se tornou extremamente lento. Para compensar, você fica apertando insistentemente os botões, com mais força, como se isso fosse fazer a ação ser executada mais rápido.

• Você passa a considerar que todas as telas de LCD são sensíveis ao toque, inclusive aquela do seu relógio de cabeceira, quando você insiste em desligá-lo passando o dedo pelos números exibidos.

• Você não consegue mais sair de casa sem levar seu celular. Pode até esquecer a carteira ou a chave da porta, mas nunca o celular. Na verdade, seu celular parece que já passou a fazer parte do seu braço. Sem o celular, você se sente “nu”.

• E falando em aparelhos portáteis, você fica desesperado para voltar para casa quando nota que a bateria de seu celular começa a dar sinais de que vai acabar.

• Você escolhe o restaurante ou cafeteria não pelo tipo de culinária, mas se ele possui ou não acesso wifi gratuito, e de boa qualidade. Ao chegar ao restaurante, escolhe a mesa que está perto de uma tomada, já que a bateria do notebook não vai aguentar mesmo.

• Você foi mal ou bem atendido em uma loja e a primeira coisa que você pensa em fazer é publicar uma mensagem no Twitter avisando a todos sobre o que aconteceu.

• Na hora de escolher um apartamento para comprar, você avalia a sala pelo tamanho da TV que você quer instalar. Durante a visita, aproveita para verificar se a rede sem fio vai atender a todos os ambientes e se existem outras redes de vizinhos.

É claro que algumas dessas situações foram relatadas com uma leve pitada de humor, mas pode ter certeza de que elas possuem um fundo de verdade. Quem se identificou com algum desses exemplos pode levantar a mão! A tecnologia pode ajudar muito, mas a dependência dela acaba por neutralizar grande parte de seus benefícios. Fique atento para não se tornar um “viciado tecnológico”.

Gilberto Sudré é especialista em Segurança da Informação e Perito em Computação Forense

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