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sexta-feira, 3 maio, 2024

Vitória deve retornar a rota de cruzeiros em 2023

A próxima temporada da rota de cruzeiros deve contar com 35 navios de longo curso, que poderão parar em estados como o Espírito Santo

Redação

Vitória pode entrar para a rota dos cruzeiros marítimos ainda esse ano. A cidade está cotada para estrear na temporada, que tem início em outubro de 2023 e acontece até maio de 2024. A expectativa é a de ofertar 840 mil leitos, crescimento de 6% em relação ao período atual, e trazer um impacto econômico de, aproximadamente, R$ 3,9 bilhões para o Brasil.

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As informações são da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (CLIA Brasil) e do Ministério do Turismo. Serão nove navios, como em 2022/2023, mas com capacidade maior. De acordo com os órgãos, entre as novidades, está a confirmação de Paranaguá (PR) como porto de embarque, além da possibilidade de estreia de destinos catarinenses, com escalas-teste em Penha (SC) e em São Francisco do Sul (SC), além do trabalho um pouco mais de longo prazo para viabilizar outras cidades, como Vitória (ES).

Além disso, a próxima temporada também deve contar com 35 navios de longo curso, que farão paradas em 47 destinos de 15 estados, como Amapá, Amazonas, Pará, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com a expectativa de gerar um impacto de R$ 450 milhões para a economia nacional.

A inclusão da cidade de Vitória na rota dos cruzeiros foi assunto comentado pelo Ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França, em sua primeira visita ao Espírito Santo após assumir o cargo, em março desse ano.

Reta final

A temporada atual está na reta final e, segundo o Ministério do Turismo, estima-se que, até o seu fim (que acontecerá no dia 20 de abril) seja gerado cerca de 48 mil empregos e um impacto econômico de aproximadamente R$ 3,6 bilhões para o Brasil – gerados por nove navios de cabotagem -, crescimento de 240% em relação a temporada anterior (2021/2022). Com esses números, a temporada se consolida como a maior dos últimos 10 anos.

Os dados da CLIA Brasil foram divulgados segunda-feira (17.04). O valor estimado engloba tanto os gastos diretos, indiretos e induzidos das companhias marítimas, quanto os gastos de cruzeiristas e tripulantes. As informações ainda apontam que a temporada deve somar entre 650 mil e 700 mil cruzeiristas embarcados, valor quatro vezes acima do registrado entre 2021/2022, quando a temporada contou com menos navios e um menor período de navegação.

“Esse resultado só comprova a força do turismo náutico e a importância do turismo para o país como um grande gerador de receita e emprego, tanto pelo trabalho nos navios quanto pela passagem dos visitantes nas cidades que fazem parte das paradas. São experiências memoráveis e uma alegria que só o turismo proporciona às pessoas”, comemorou a ministra do Turismo, Daniela Carneiro.

A temporada atual reuniu nove embarcações de cabotagem (Costa Firenze, Costa Fortuna, Costa Favolosa, MSC Armonia, MSC Fantasia, MSC Musica, MSC Preziosa, MSC Seashore e MSC Seaview) que voltaram aos roteiros depois de um período de restrições. Elas partiram dos portos de Itajaí (SC), Maceió (AL), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e Santos (SP), com escalas em 17 destinos, inclusive internacionais, como Buenos Aires, Montevidéu e Punta del Este.

rota de cruzeiros
Os cruzeiros passam pela baía de Vitória em sua chegada a cidade. Foto: Divulgação/PMV

Novos destinos

A temporada 2022/2023 também marcou a volta do Brasil à rota de importantes companhias marítimas de todo o mundo, com 35 navios de longo curso fazendo paradas em 45 destinos localizados em 15 estados, como Amazonas, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, entre outros, trazendo impactos que podem chegar a R$ 400 milhões para o país, segundo o Ministério do Turismo.

“Celebramos nossos avanços e conquistas nesta temporada, a maior da década, e já abrimos as portas para a próxima, que deve ser a maior dos últimos 11 anos. Estamos trabalhando muito pelo presente e pelo futuro do setor e isso engloba a busca de novos destinos, com alguns já confirmados para 2023/2024, melhorias na infraestrutura, nos custos, no ambiente de negócios do Brasil, além investimentos em sustentabilidade rumo à meta de diminuir as emissões de carbono em 40% até 2030 e zerá-las até 2050”, explicou Marco Ferraz, presidente da CLIA Brasil.

 

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