Em ato pró Israel, Magno Malta criticou Lula e afirmou que petista tem paixão por terroristas
Por Robson Maia
Durante um encontro na tarde desta quarta-feira, ocorrido no Salão Branco do Congresso Nacional, em Brasília (DF), deputados federais e senadores se uniram ao embaixador israelense no Brasil, Daniel Zonshine, em ato pró Israel e contra o Hamas, nesta quarta-feira (25). O evento foi promovido pelo Grupo Parlamentar Brasil-Israel e contou com a condução dos senadores Magno Malta (PL-ES) e Carlos Viana (Podemos-MG).
Em sua fala, Malta disse que o Parlamento não compactua com o ‘deboche’ promovido pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O senador capixaba disse que o chefe de Estado “chama o grupo terrorista Hamas de grupo de resistência”. O parlamentar repudiou também a forma como o Brasil, por meio da gestão petista, tem se posicionado no cenário internacional.
“(…) na verdade, esse governo tem um amor profundo por grupos terroristas. Eles podem até não assumir a verdade, mas nesse parlamento, hoje, estamos reafirmando que o Hamas é criminoso”, afirmou o capixaba.
Os demais parlamentares presentes fizeram coro as falas de Malta e repudiaram as ações do grupo terrorista palestino Hamas. Além disso, foram realizadas orações, conduzidos pela pastora mineira Ezenete Rodrigues, integrante do grupo Diante do Trono, famoso pela relevância no mercado da música gospel.
Lula criticou reação “desproporcional” de Israel em live
Em entrevista concedida no início da semana, o presidente Lula criticou a desproporcionalidade da reação de Israel aos ataques terroristas promovidos pelo Hamas. O petista criticou o bombardeio promovido pelo exército israelense em locais que abrigam feridos, como hospitais, mesquitas e escolas, além de espaços ocupados por civis.
“Não é porque o Hamas cometeu um ato terrorista contra Israel que Israel tem que matar milhões de inocentes. Não é possível que as pessoas não tenham sensibilidade”, declarou o petista em sua live semanal.
Ainda durante a live, Lula afirmou que já conversou com líderes de diversos países na tentativa de mediar uma resolução para o conflito. Entre eles Israel, a Autoridade Palestina, Irã, Egito, Turquia, França, Rússia e Emirados Árabes.
