Dados da PNAD Contínua mostram que em 2024 havia 86 mil desocupados no Espírito Santo, 36 mil a menos do que no ano anterior
Por Kikina Sessa
O Espírito Santo atingiu uma taxa média de desocupação de 3,9% em 2024, sendo a quarta menor taxa do País e a menor da série histórica. A população desocupada, em média, foi de 86 mil pessoas. Esses são alguns dos resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua – Retrospectiva 2012-2024, que faz parte das Estatísticas de Trabalho do IBGE.
Segundo os dados da PNAD Contínua, a população ocupada no Espírito Santo teve um aumento de 66 mil pessoas entre 2023 e 2024, quando atingiu 2,102 milhões de pessoas. A população na força de trabalho teve um aumento de 29 mil pessoas no mesmo período. O nível de ocupação é a proporção de pessoas ocupadas dentro da população com 14 anos ou mais de idade.
O rendimento médio mensal de todos os trabalhos, em 2024, foi de R$ 3.231 e o efetivo foi de R$ 3.332 (3,1% maior que o habitualmente recebido). No Espírito Santo, a taxa média de informalidade foi de 38,6%, correspondendo a 811 mil ocupados informais.
Espírito Santo cria 551 empregos e acumula quase um milhão de contratações formais - Indústria e construção civil registraram saldos positivos entre admissões e demissões com, 2.173 vagas de emprego 
No Mês da Mulher, Vitória recebe o primeiro encontro de engenheiras e agrônomas do Brasil - Encontro busca fortalecer a representatividade feminina e inspirar novas gerações a seguir a área da engenharia A taxa anual de desocupação do País (6,6%) recuou 1,2 ponto percentual frente ao resultado de 2023 (7,8%). A tendência de queda em 2024 foi acompanhada por todas as regiões do País e pela maioria (22) das unidades da federação.
“Os resultados da queda da taxa de desocupação nos estados refletem a diversificação da expansão da ocupação ocorrida em diversas atividades econômicas, como comércio, indústria, transporte e logística e construção ao longo de 2024”, destaca a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy.
