Apesar dos impactos causados na economia, a Suzano assumiu o compromisso de não reduzir os postos de trabalho
A manutenção dos postos de trabalho durante a pandemia foi, sem dúvida, o maior desafio das grandes empresas no Brasil e também no Espírito Santo. E na Suzano, graças ao trabalho desenvolvido na empresa foi possível manter os mais de 2 mil colaboradores diretos no Estado.
A Suzano, no início da pandemia, assumiu o compromisso de não reduzir seu efetivo e nem reduzir salários, conforme prerrogativa legal. A empresa vem mantendo o nível de emprego.
Mesmo com as dificuldades causadas na economia, a Suzano não parou de investir. Um dos principais projetos realizados em 2021 foi a inauguração da fábrica de papéis sanitários em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo.
A unidade demandou investimentos de R$ 130 milhões e tem capacidade para produzir 30 mil toneladas anuais de papéis higiênicos, o que equivale a 15 mil fardos por dia ou 1 milhão de rolos por dia.

Ampliação
A fábrica ficará responsável pela conversão do papel tissue, que é produzido na Unidade Mucuri (BA), em papéis higiênicos de folhas duplas e tripla das marcas Mimmo® e Max Pure®. Esses produtos atenderão principalmente a demanda dos mercados da região Sudeste a partir de um aumento de 30% na capacidade de produtos acabados da Suzano.
Além da Unidade Cachoeiro de Itapemirim, a 11ª fábrica da Suzano, a companhia possui quatro unidades de bens de consumo que atendem principalmente os mercados das regiões Norte e Nordeste. Elas estão instaladas em Mucuri, Imperatriz (MA), Belém (PA) e Maracanaú (CE).
A construção da fábrica, iniciada no ano passado, gerou 300 empregos diretos. A unidade contará com 170 colaboradores, dos quais aproximadamente 60% de pessoas da própria região do sul do Espírito Santo. Como parte da premissa da Suzano de valorizar a diversidade e inclusão, 34% dos cerca de 80 colaboradores já em atividade no local são mulheres e 33% são negros.
Diversidade
Se o assunto é mão de obra, a Suzano tem investido cada vez mais em garantir a diversidade entre seus colaboradores. A empresa ampliou em 23% o número de pessoas negras ocupantes de cargos de liderança na companhia desde o início do ano.
Atualmente, há 321 negros e negras em posições de supervisão e acima nas operações no Brasil. Em dezembro de 2020, eram 260 pessoas. Com isso, pessoas negras ocupam atualmente 28,4% desses cargos na Suzano.
A companhia valoriza o pilar da diversidade e entende que há uma jornada de transformação e evolução a ser percorrida, o que inclui a adoção de uma série de iniciativas de atração, retenção e capacitação.

Entre elas, destacam-se o letramento racial da diretoria, um pool de talentos proativo onde há uma seleção de negros e negras para vagas específicas de liderança, além do compromisso de garantir ao menos 50% de pessoas negras e/ou mulheres nas etapas finais de entrevistas, entre outras ações.
A Suzano também tem como meta ampliar em três pontos percentuais o número de negros e negras em cargos de supervisão e acima ainda este ano, e até o momento já atingiu dois pontos percentuais.
A Suzano tem ampliado o quadro de colaboradores(as) de modo geral e, somente este ano, o total de pessoas que trabalham na companhia cresceu 10%. Com essa trajetória de expansão, a companhia entende que, para manter um caminho de constante aprendizado no que diz respeito à diversidade e inclusão, as ações precisam ser permanentes.
Meio ambiente
A Suzano fez uma revisão de um de seus “Compromissos para renovar a vida”, conjunto de 14 metas de longo prazo estabelecidas pela companhia. O objetivo da Suzano de remover 40 milhões de toneladas de carbono da atmosfera até 2030 foi antecipado para 2025.
Com isso, a empresa reforça sua condição de ser ainda mais positiva para o clima a partir da remoção líquida de carbono da atmosfera em um ritmo mais acelerado do que aquele previsto anteriormente.
A antecipação da meta em cinco anos é suportada pela ampliação de cobertura vegetal neste período, por meio de plantios comerciais e de áreas destinadas à conservação, em locais antes degradados e antropizados. Ao absorverem carbono da atmosfera, as árvores cumprem um importante papel no combate à intensificação do efeito estufa.

Top 100
A Suzano foi um dos destaques no ranking TOP 100 Open Corps 2021, que analisa as empresas mais engajadas no ecossistema de Inovação Aberta. A companhia garantiu a primeira colocação na categoria de Papel e Celulose e também está entre as 10 principais empresas do levantamento geral, conquistando 19 posições em relação ao ranking de 2020.
O ranking, promovido anualmente pela 100 Open Startups, é formado com base nos relacionamentos de open innovation – Inovação Aberta – registrados pelas empresas e/ou pelas startups parceiras. Após validação e auditoria, os negócios estabelecidos contam pontos. Na edição2021, foram registrados ao todo 26.348 relacionamentos, sendo 3.334 empresas com contratos deopen innovation válidos. O ranking avaliou 25 categorias, premiando as TOP 5 de cada uma.
Atualmente, a Suzano tem mais de 45 projetos simultâneos em parcerias com startups ao longo de toda a cadeia produtiva, desde a área Florestal até Inteligência de Mercado, cada qual em uma fase de execução.
Saldo positivo
Embora a economia tenha sofrido os impactos da pandemia, a Suzano registrou recordes nas suas finanças. O balanço referente ao terceiro trimestre de 2021 (3T21) apontou uma geração de caixa operacional de R$ 5,2 bilhões, novo recorde trimestral desde a constituição da Suzano S.A. em janeiro de 2019. No período de 12 meses, encerrados em setembro deste ano, a geração de caixa operacional totalizou R$ 17 bilhões.
O resultado do período foi impulsionado pelo forte volume de vendas em todos os negócios. No segmento de celulose foram comercializadas 2,7 milhões de toneladas.