Sindicato da categoria quer aderir a greve geral agendada para a data
Se a situação não se alterar, os usuários do transporte público da Grande Vitória não terão o serviço à disposição na próxima sexta-feira (14). Isso porque o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Espírito Santo (Sindirodoviarios) informou que a categoria vai aderir a greve geral marcada para a data. A notificação foi feita a Justiça nessa terça-feira (11). O movimento é nacional e busca protestar contra a Reforma da Previdência.
O presidente do sindicato, José Carlos Sales Cardoso, explica que dará início a campanha para garantir a adesão dos motoristas e cobradores de ônibus. Será enviado comunicados e também serão utilizados carros de som nas garagens e terminais chamando os trabalhadores para participarem da greve.
“Nossa orientação é de que todos os 10 mil empregados, entre motoristas e cobradores, “cruzem os braços”. Vamos comunicar a categoria por meio das redes sociais e também com carros de som em frente às garagens dos ônibus e terminais do Transcol”, explicou.
O presidente também afirmou que entende o lado da população, mas que a paralisação se tornou “necessária”.
“Com certeza a gente entende que atrapalha as pessoas, mas é algo necessário. A reforma (da Previdência) prejudica a todo mundo. Defendemos que o assunto seja discutido com o trabalhador e não seja imposto como estão querendo fazer”, finalizou.
Em resposta, a empresa GVBus afirma que entrou na justiça com um pedido de abusividade de greve, além de pedir punições, caso ela aconteça. Leia a nota na íntegra:
O GVBus informa que entrou na justiça com um pedido de abusividade de greve. A peça também pede corte de ponto, multa e que 100% da frota esteja na rua na sexta-feira dia 14, para que o direito de ir e vir da população da Grande Vitória seja garantido.
Greve Geral
De acordo com a Central Única dos Trabalhadores, a Greve Geral é um protesto à Reforma da Previdência, proposta pelo governo de Jair Bolsonaro.
“Temos tudo para superar o dia 28 de abril de 2017 [a maior greve geral realizada no País até agora] e dar uma resposta ao governo Bolsonaro com relação aos ataques aos direitos, principalmente contra a reforma da Previdência”, disse Paulo João Eustásia, presidente da CNTTL, no dia 4 deste mês, em plenária realizada na CUT.
*Da redação com informações do site Tribuna On-line