Conforme a Sesa, a cobertura vacinal infantil contra a Covid-19 está baixa, por isso a necessidade do reforço
Por Regina Trindade
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) deu início à vacinação contra a Covid-19 com a D3, ou dose de reforço, para crianças de 3 a 11 anos após o Ministério da Saúde regularizar a entrega das vacinas infantis. O Estado recebeu 53.800 doses de vacina contra a Covid-19 destinadas exclusivamente ao público infantil em janeiro.
Podem ser vacinados os pequenos de 3 a 4 anos que fizeram o esquema primário com Coronavac e crianças de 5 a 11 anos que completaram o esquema tanto com Coronavac quanto com Pfizer. Para os dois grupos, a dose de reforço deverá ser aplicada após quatro meses ou mais da última dose. A dose de reforço é realizada com vacinas da Pfizer.
De acordo com o subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, a cobertura vacinal de crianças continua baixa no Estado, por isso a necessidade de colocar a caderneta em dia. Ainda conforme Reblin, existe uma tendência de redução na resposta imune às vacinas e a circulação de variantes em todas as idades.
“Estamos com uma cobertura muito baixa na faixa etária que vai dos 6 meses de idade aos 11 anos. Em alguns grupos, menos de 50% tomou a primeira dose do esquema primário ainda. Agora, com a oferta da dose de reforço, orientamos os pais e responsáveis que levem suas crianças às salas de vacinação para verificar a necessidade de atualizar seu cartão e colocar a dose contra a Covid-19 em dia”.
Segundo informações do portal Vacina e Confia, foram aplicadas 1.703 doses de vacina na faixa etária de 3 a 11 anos desde a última semana, quando se iniciou a aplicação da dose de reforço.
Em janeiro o Estado recebeu 20 mil doses da Pfizer pediátrica de maiores de 5 anos; 20 mil doses da Pfizer pediátrica para crianças menores de 5 anos e 13.800 doses da Coronavac. A expectativa é receber até o final desta semana mais 50 mil doses para o público infantil, que podem ser utilizadas nos esquemas primário, segunda dose ou reforço.
