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terça-feira, 21 maio, 2024

São Paulo e Palmeiras empatam sem gols no MorumBis

Tricolor e Verdão duelaram pelo Campeonato Brasileiro em mais um encontro que terminou em 0 a 0

O primeiro Choque-Rei depois do último clássico entre São Paulo e Palmeiras, marcado por tensão, reclamações e xingamentos, foi bem mais morno do que o precedente. Cautelosos, os rivais mais pouco produziram no MorumBis, onde as defesas prevaleceram sobre os ineficientes ataques. O resultado do duelo da quarta rodada do Brasileirão na noite desta segunda-feira não poderia ser outro que não o empate sem gols.

O Tricolor e Verdão duelaram pelo Campeonato Brasileiro em mais um encontro que terminou em 0 a 0. A igualdade é mau negócio para os dois, que não conseguiram ainda deslanchar no Brasileirão depois de quatro jogos. O São Paulo, que desde que demitiu Thiago Carpini ainda não foi derrotado, soma quatro pontos e é o 14º. O Palmeiras, 12º colocado, tem cinco. Ambos estão mais próximos dos últimos colocados do que dos primeiros.

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Os dois times entraram em campo com crianças que são atendidas pela Dorina Nowill, fundação que ajuda o desenvolvimento de crianças cegas ou com baixa visão.

Os primeiros 45 minutos foram os piores. Houve mais cartões amarelos do que chances criadas, um sintoma do quão pobre foi o futebol apresentado dos rivais na etapa inicial. A primeira parte foi de marcação, estudo, erros e faltas em profusão. A única defesa foi feita por Rafael, que salvou o São Paulo em cabeceio de Gustavo Gómez. Esta finalização de cabeça do paraguaio capital palmeirense foi o que de melhor aconteceu no primeiro tempo.

Do lado do São Paulo, armado com três zagueiros, Luciano como armador e dois atacantes, André Silva e Calleri, a dupla de ataque, tentaram, mas não chegaram perto sequer de finalizar no gol defendido por Weverton. Não faltou disposição, é verdade, mas o desempenho técnico de são-paulinos e palmeirenses foi perceptivelmente ruim.

Disposto em campo com três atacantes, incluindo o jovem Estêvão, o Palmeiras voltou do intervalo melhor. Endrick, atento, roubou bolas importantes. Se não estava, como seus companheiro, na mais inspirada das noites, o fenômeno oriundo da base palmeirense, incomodou os zagueiros na base da briga. Foi dessa maneira, roubando uma bola do desatento Arboleda que o jogo poderia ter sido decidido a favor dos visitantes.

Depois de tirar a bola de Arboleda e deixar o defensor no chão na ponta da área, Endrick rolou para Lázaro, livre, bater de primeira. Rafael já não estava no lance, mas Alisson se esticou e salvou os donos da casa.

O São Paulo respondia nos contra-ataques. Foi de um contragolpe que nasceu a melhor oportunidade do time tricolor. Calleri, de costas, como deu, cutucou de calcanhar após cruzamento de Luciano. A bola resvalou na trave e saiu.

Foram esses os melhores lances protagonizados pelos rivais, que continuaram se estranhando em campo. Abel e Zubeldía tentaram mudar o panorama com as substituições. O Palmeiras não evoluiu com Rony, Vanderlan, Mayke, Luis Guilherme e Lázaro em campo. Até porque se limitou a se defender e, quando tinha a bola, só se desfazia dela. O objetivo era, com chutões, garantir o empate fora de casa. O São Paulo até mostrou leve melhora graças, sobretudo, às jogadas rápidas de Ferreira pela ponta esquerda, mas não o suficiente para balançar as redes.

O empate impede que o São Paulo derrube o tabu de sete anos – ou seis jogos, sem vencer o Palmeiras no MorumBis em clássicos pelo Brasileirão. Ambos têm compromissos pela Copa do Brasil na quinta-feira. Às 19h30, o time tricolor vai ao Pará enfrentar o Águia de Marabá no Mangueirão. Às 21h30, a equipe alviverde recebe o Botafogo de Ribeirão Preto no Allianz Parque. (Agência Estado).

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