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quarta-feira, 1 maio, 2024

Retrospectiva 2021 – Serra: Entrevista com Sergio Vidigal

O prefeito afirma que o momento mais complicado de 2021 foi o ápice da pandemia

Por Josué de Oliveira

A serra completou 465 anos. O que podemos destacar de avanços no município nesse seu primeiro ano de mandato?

É muito complicado eu falar de avanço, porque a população é quem precisa falar sobre isso. Mas o que priorizamos foi a reestruturação administrativa, implementando ferramentas tecnológicas, que facilite a conexão da prefeitura com a sociedade, além da desburocratização da gestão. Hoje temos diversos serviços online, licenças e alvarás para obras são mais rápidos.

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Na sua avaliação, qual é vocação do município?

A Serra tem uma atividade vocacional bem diversificada. Se você comparar há 50 anos, a vocação era a agricultura. Depois veio o comércio e serviços. Hoje estamos consolidados em comércio, serviço e polo industrial, que é o maior do Espírito Santo. Qual é o filão que enxergo hoje nesse momento de economia criativa? O turismo, um filão adormecido. A Serra tem uma cultura forte e está dentro da história do Brasil. Nosso circuito histórico e religioso é fantástico.

Quais os principais desafios enfrentados esse ano?

Sem dúvida, o momento mais complexo da gestão foi o ápice da pandemia. Fui prefeito outras vezes e nunca tinha vivenciado algo parecido. Cada estado foi tocando e os municípios se preparando. Muitas dificuldades nos exigiram a criação de critérios que a população não gostou muito, como o isolamento, mas que era necessário. Foi um momento bem difícil para a gestão.

O que difere o mandato atual dos anteriores?

A gestão pública é muito dinâmica. As prioridades hoje são diferentes. No meu primeiro mandato, por exemplo, a população me pedia para colocar orelhões nos bairros. Então esse dinamismo é muito grande. Nós já estamos planejando a cidade para os próximos 20 anos.

É um cenário novo e o maior desafio hoje é a educação. Tivemos 1 ano e meio com as escolas fechadas. Não tínhamos vivenciado isso antes e faltando dois anos para implementar o Plano Nacional de Educação (PNE), que 50% das escolas deverão ser de tempo integral, 25% de vagas garantidas em tempo integral e ter vagas obrigatórias para crianças com até 3 anos. Então a educação é nosso grande desafio a médio e longo prazo.

Qual a marca que pretende deixar para o município?

Quando me coloquei como candidato a prefeito da Serra, propus transformar a Serra em uma cidade inteligente, humana, criativa e sustentável. Não adianta emplacar uma política para o próximo prefeito tirar, porque não se sustenta. E sustentável também do ponto de vista ambiental. Queremos uma cidade empreendedora. É esse legado que quero deixar para a nossa cidade quando terminar meu mandato.

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