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quinta-feira, 2 maio, 2024

Produção agrícola capixaba cresce 5,39% em 2022

Área colhida cresceu 3,94%, passando para 601.778 hectares

Por Anderson Neto

A produção agrícola no Espírito Santo cresceu em 2022 em relação ao ano anterior. As principais variações que contribuíram para o crescimento foram no café arábica (+45,62%), cana-de-açúcar (+7,67%), pimenta-do-reino (+6,17%) e tomate (+2,78%), que compensaram a queda na produção de coco (-14,07%), banana (-3,08%), mamão (-2,94%) e mandioca (-1,08%).

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A área colhida expandiu em 3,94%, saindo de 578.947 hectares em 2021 para 601.778 hectares em 2022.

As principais variações positivas que contribuíram na expansão da área, foram para pimenta-do-reino, que passou a ter 19.447 hectares (+6,17%), milho em grão, que passou a ter 15.624 hectares (+13,32%), seringueira, que passou a ter 11.031 hectares (+13,18%) e laranja, que passou a ter 1.817 hectares (+18,37%).

Há registros inéditos de culturas emergentes no Estado, como a soja, que, para 2022, teve 80 hectares de área colhida, 200 toneladas de produção, com produtividade média de 2,5 toneladas por hectare.

A azeitona também é uma novidade, que teve registro de 30 hectares de área colhida, 6 toneladas de produção e produtividade de 200 quilos por hectare. O abacate, que embora não seja emergente, tem ganhado proporções significantes e ampliado a produção.

Em 2021, a fruta era cultivada em uma área de 918 hectares, com produção de 11.657 toneladas e produtividade média de 12,7 toneladas por hectare. Já em 2022, a área expandiu para 959 hectares (+4,47%), a produção foi de 24.991 toneladas (+114%) e a produtividade passou a ser de 26,1 toneladas por hectare (+114%).

Os dados mostram ainda o ranking do Espírito Santo na produção de algumas culturas em 2022.

O Estado foi o maior produtor de café conilon, com 724.334 toneladas (67,06% da produção nacional), maior produtor de pimenta-do-reino, com 76.533 toneladas (59,53% da produção nacional) e maior produtor de mamão, com 426.616 toneladas (38,51%) da produção nacional, além do terceiro lugar na produção de cacau, com 11.703 toneladas.

“O desempenho de 2022 foi satisfatório, mas estimamos que os próximos anos sejam ainda melhores. O Governo do Estado visa ao desenvolvimento sustentável de todas as cadeias produtivas e seus arranjos, inclusive as culturas recém-chegadas no Estado, como soja, trigo e olivicultura”, comenta o secretário de Agricultura, Enio Bergoli.

Os dados foram apurados pela Gerência de Dados e Análises, da Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (GDN/Seag), a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), considerando o levantamento da Pesquisa Pecuária Municipal (PAM).

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