A portabilidade do Pronampe para o Bandes é válida para empresários do segmentos de bares, restaurantes e comércio
Por Amanda Amaral
Empresários dos segmentos de bares, restaurantes e comércio podem contratar recursos do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) para quitar financiamentos do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe).
A opção de portabilidade dos contratos de concessão de crédito do Pronampe foi anunciada esta semana pelo Bandes. De acordo com o banco de desenvolvimento, a modalidade permitirá ao empresário um ganho significativo nas condições operacionais, com redução da taxa de juros e maior prazo para quitação dos novos contratos.
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Prazos e taxas
O prazo das operações contratadas via Pronampe é de 48 meses, com os juros de 6% ao ano + Selic. Já a linha de financiamento ofertada pelo Bandes tem condições diferentes, com prazo total de até 60 meses para pagar, incluídos 12 meses de carência.
A linha é considerada sem juros, uma vez que o recurso financiado só tem correção pela taxa Selic, segundo o Bandes, que explica que o empresário poderá ter uma redução de seis pontos percentuais nos novos contratos e o pagamento em até cinco anos, sendo até um ano de prazo de carência.
Saúde financeira
A iniciativa faz parte de uma parceria entre o Bandes e o Sindicato dos Restaurantes, Bares e Similares do Espírito Santo (Sindibares) como forma de impulsionar a economia tendo como intuito ofertar melhores condições para empresas do setor se organizarem financeiramente.
O diretor-presidente do Bandes, Munir Abud de Oliveira, destacou que o banco tem se empenhado em buscar novas soluções para dar dinamismo à economia. “Estamos fazendo uma composição financeira para o empresário poder quitar seus contratos Pronampe, por meio da linha de crédito muito mais vantajosa, permitindo a melhoria da saúde financeira dos negócios. São recursos disponibilizados pelo Bandes e destinados ao apoio para os empresários de todo o Estado, com condições adequadas para a manutenção das atividades produtivas”, disse.
