Hábitos alimentares interverem na libido tanto do homem quanto da mulher
Proteção cardiovascular, alívio de dores, diminuição do estresse e até elevação da autoestima. Com tanto benefícios, fica difícil resistir ao sexo com parceiro. Contudo, para que se possa aproveitar esses fatores é preciso de uma coisinha: o desejo sexual. Só no universo feminino, a diminuição da libido afeta entre 15 e 35% das mulheres e pode ter várias causas.
A especialista em nutrição sexual Letícia Matrak revela que o estresse, ansiedade e insônia podem interferir no interesso pelo sexo. “O estresse aumenta a produção do hormônio chamado cortisol, que, por ventura, pode limitar a produção dos hormônios que auxiliam na libido. Quando temos esses pontos negativos reunidos, o organismo é prejudicado, o cérebro fica sobrecarregado de pensamentos que não sobre tempo para pensar no prazer. Afinal, o sexo começa primeiro na mente. Tudo isso pode interferir nos momentos a dois”, explica.
Outro fator importante que também deve ser observado é a alimentação. Excesso de açúcar e sal, produtos industrializados e gorduras são alguns dos fatores que podem diminuir a libido e o desempenho sexual, segundo a especialista.
“Esses alimentos possuem pouquíssimo valor nutricional e na grande maioria das vezes são dispensáveis para a saúde de qualquer indivíduo. Se a pessoa quer uma vida sexual mais animada, deve deixar esses alimentos de lado, pois eles não fornecem vitamina ou energia, muito menos irão favorecer entre quatro paredes”, disse.
Hormônio
A especialista alerta, ainda, que a falta ou diminuição da libido pode estar atrelada a desequilíbrios hormonais como aumento da proclactina.
“Nas mulheres, essa substância em níveis mais altos é comum no final da gestação e do pós-parto. Alterações fora desse período, para elas, e em qualquer fase da vida para homens é sinal de problema, já que o aumento da prolactina inibe os hormônios que estimulam as glândulas sexuais”, revela Letícia.
Para tratar a falta da libido é preciso procurar um médico, que irá solicitar exames para verificar alterações e possíveis disfunções sexuais.
Alimentação e libido
Mas é possível ajudar com mudanças alimentares, pois uma alimentação balanceada e rica em nutrientes certos pode ajudar no tratamento. É o caso dos alimentos ricos no mineral zinco.
“O zinco é responsável por inúmeras reações químicas que acontecem no organismo, presente em mais de 300 enzimas. Ele intervém no funcionamento de hormônios ligados ao sistema reprodutor masculino. Sua presença no testículo é fundamental para a produção de espermatozoides. Além disso, tem função imune, defesa antioxidante, auxilia no crescimento e desenvolvimento. O mineral pode ser encontrado em alimentos como mariscos, ostras, ovos, leite e leguminosas”, recomenda a nutricionista.
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