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terça-feira, 23 abril, 2024

Fascite plantar: conheça a dor que afeta de sedentários a atletas

O sedentarismo, a falta de atividade física ou o excesso dela podem ser causas dessa inflamação

Se ao acordar e der os primeiros passos do dia você sentir uma forte fisgada no pé, pode ser que esteja sofrendo de uma doença denominada de fascite plantar. A patologia de nome complexo é caracterizada por uma intensa dor na região da sola do pé. Ela também é democrática: afeta de sedentários a atletas.

Segundo o especialista em dor crônica André Félix, a doença ocorre quando o tecido friboso localizado no pé, a fáscia plantar, está inflamada devido a um estresse excessivo nessa região. Os fatores para esse quadro pode ser variados. Esse tecido começa no calcanhar e se estende por toda a planta do pé até os dedos e serve de amortecedor ao caminhar e dá sustentação ao arco plantar.

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O médico especialista em dor crônica André Félix dá mais detalhes sobre a doença fascite plantar e dá recomendações para evitar a lesão
Especialista em dor crônica André Félix (Foto – Divulgação/Marcos Paulo do Nascimento Silva)
Diagnóstico

“Geralmente o primeiro sinal é uma forte fisgada na região do calcanhar, o osso calcâneo, exatamente por onde o tecido conjuntivo se inicia. Essas dores, de modo geral, ocorrem após o individuo permanecer em um longo período de repouso. Por isso, são recorrentes no período da manhã, mas que podem voltar em outros momentos do dia”, explica.

Outros sintomas de quem sofre com a doença é o inchaço e a vermelhidão nos pés. Os portadores dessa condição também apresentam dificuldade ao realizar o movimento de trazer a ponta do pé na direção da canela.

As causas dessa inflamação são variadas. Podem estar tanto no sedentarismo quanto na atividade física sem a orientação adequada. De mesmo modo, uso de calçados impróprios, como saltos altos, e a obesidade ou mesmo desgaste natural ao longo dos anos podem motivas o quadro.

O diagnóstico da doença é clinico, no qual o especialista leva em conta as particularidades dos sintomas e os fatores de risco de cada paciente. No entanto, exames como ressonância magnética e raio-x não identificam a fascite plantar, porém podem ser empregados para descartar outras doenças, como esporão do calcâneo ou a tendinite, segundo Félix.

Tratamento

O tratamento para a doença é interdisciplinar. Ou seja, é necessário utiliza a atuação de diversas áreas profissionais, como fisioterapia e acupuntura. Porém terapias para aliviar a dor. Da mesma forma, a  prescrição de medicamentos podem auxiliar na maioria dos casos. Caso seja necessário, o uso de palmilhas ortopédicas pode ser recomendado.

O especialista afirma que existem medidas que ajudam a prevenir a manifestação da doença. “A primeira dica é que homens e mulheres utilizem sapatos confortáveis e com um bom sistema de amortecimento. Em segundo antes e depois de qualquer atividade seja realizado alongamentos e com acompanhamento. Da mesma forma, é necessário que se esteja atento ao peso corporal”, recomenda.


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